Negócios

OGX desiste de explorar nove blocos

Companhia acredita não ser recomendável, no momento atual, assumir riscos exploratórios em novas áreas


	Plataforma da OGX: empresa terá de pagar 3,4 milhões de reais por desistir de exploração
 (Divulgação)

Plataforma da OGX: empresa terá de pagar 3,4 milhões de reais por desistir de exploração (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 11h05.

São Paulo – A OGX desistiu da aquisição de nove blocos de exploração de petróleo. Anunciada na manhã de hoje, a decisão vai custar multa contratual de 3,4 milhões de reais à companhia. A medida é reflexo do novo plano de negócios da OGX, criado após os problemas da empresa no desenvolvimento dos campos Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia.

Os blocos BAR-M-213, BAR-M-251, BAR-M-389, CE-M-663, FZA-M-184, PN-T-113, PN-T-114, PN-T-153 e PN-T-168 foram comprados pela OGX na 11ª rodada de licitações promovidas pela Agência Nacioanl do Petróleo. Segundo o comunicado divulgado pela empresa, não é "recomendável, no momento atual, assumir risco exploratório em novas áreas".

A companhia garantiu que o pagamento de bônus de assinatura e a celebração de contratos de concessão relativos aos blocos CE-M-603, CE-M-661, POT-M-762 e POT-M-475 serão mantidos. Esses blocos foram adquiridos pela empresa em consórcio com a ExxonMobil, a Total E&P e a Queiroz Galvão Exploração e Produção.

Amanhã, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica vai decidir se multa ou não a OGX por operação irregular envolvendo a Petrobras. A companhia de Eike Batista começou o dia com as ações em queda na Bovespa.

Acompanhe tudo sobre:Eike BatistaEmpresáriosEmpresasEnergiaGás e combustíveisIndústria do petróleoMMXOGpar (ex-OGX)OSXPersonalidadesPetróleo

Mais de Negócios

Cacau Show, Chilli Beans e mais: 10 franquias no modelo de contêiner a partir de R$ 30 mil

Sentimentos em dados: como a IA pode ajudar a entender e atender clientes?

Como formar líderes orientados ao propósito

Em Nova York, um musical que já faturou R$ 1 bilhão é a chave para retomada da Broadway

Mais na Exame