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OGX faz descoberta na Bacia do Parnaíba

Acumulações de Califórnia e Fazenda São José serão os primeiros campos de gás natural da OGX

Obra da MPX: A empresa adquiriu o terreno para construção de uma termoelétrica no bloco PN-T-68 (Divulgação)

Obra da MPX: A empresa adquiriu o terreno para construção de uma termoelétrica no bloco PN-T-68 (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2011 às 14h36.

São Paulo - A OGX apresentou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), através de sua subsidiária OGX Maranhão Petróleo e Gás, as declarações de comercialidade das acumulações Califórnia e Fazenda São José, descobertas no Bloco PN-T-68, na Bacia do Parnaíba.

"Estas declarações de comercialidade na Bacia do Parnaíba são um marco para a companhia em uma nova fronteira exploratória no país, ocorrendo apenas 20 meses após a aquisição das concessões”, disse Paulo Mendonça, diretor geral e de exploração da OGX em comunicado ao mercado.

A nova denominação proposta para a acumulação Califórnia é Campo de Gavião Azul, e a acumulação Fazenda São José que deverá ser denominada, após a aprovação da Agência, de Campo de Gavião Real. Os planos de desenvolvimento dos campos já foram submetidos pela OGX à aprovação da ANP e ainda estão sobre análise.

Termoelétrica

A OGX identificou hidrocarbonetos nos poços 1- OGX-34-MA e 3-OGX-38-MA, ambos no bloco PN-T-68, na Bacia do Parnaíba. O OGX-34, poço pioneiro no prospecto Bom Jesus, encontrou 23 metros de net pay (soma de seções saturadas de petróleo e gás) de gás em dois intervalos, nas formações Poti e Cabeças, sendo a terceira acumulação já descoberta na região. O poço OGX-38, primeiro poço delimitatório da acumulação Fazenda São José, encontrou 43 metros de net pay de gás, na formação Poti.

As acumulações de Califórnia e Fazenda São José serão os primeiros campos de gás natural da OGX. A empresa estima que esses campos atinjam uma produção de 5,7 milhões de metros cúbicos por dia em 2013, o que corresponderá a uma produção total de 1,1 Tcf de gás. O gás natural a ser produzido na região deverá ser preferencialmente fornecido para usinas termoelétricas a serem construídas pela MPX Energia - empresa do Grupo EBX, em associação com a Petra Energia.

A MPX adquiriu o terreno para construção de uma termoelétrica no bloco PN-T-68 e obteve licença de instalação de 1.863 MW concedida pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Estado do Maranhão. Adicionalmente, essa empresa iniciou o processo de licenciamento ambiental para o desenvolvimento de 1.859 MW adicionais na região.
 

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