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Oferta da Oi para comprar TIM virá no curto prazo, diz fonte

Na quinta-feira, os acionistas da Portugal Telecom SGPS aprovaram a venda dos ativos portugueses da Oi por 7,4 bilhões de euros

Melhora na situação financeira da Oi após a venda permitirá que o BTG Pactual avance em uma oferta pela TIM em conjunto com Claro e Telefônica Vivo (Marc Hill/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2015 às 09h26.

Rio de Janeiro - A aprovação da venda dos ativos portugueses da Oi ao grupo francês Altice abre caminho para a realização de uma oferta pela TIM Participações no curto prazo, disse à Reuters uma fonte com conhecimento direto do assunto.

Na quinta-feira, os acionistas da Portugal Telecom SGPS aprovaram a venda dos ativos portugueses da Oi por 7,4 bilhões de euros (em torno de 22 bilhões de reais), após uma longa e tensa assembleia marcada pela oposição de investidores minoritários.

Segundo a fonte, a melhora na situação financeira da Oi após a venda permitirá que o BTG Pactual, banco contratado no ano passado pela Oi como comissário mercantil, avance em uma oferta pela TIM em conjunto com Claro e Telefônica Vivo.

"Qualquer oferta para consolidação vai ser bem pensada. E agora com a situação equacionada do ponto de vista financeiro, será possível implementar uma oferta pela TIM (...) Vai ser no curto prazo", disse a fonte, sem mencionar valores.

A Claro já manifestou publicamente ter sido abordada pela Oi para uma oferta pela TIM. O presidente da empresa, Carlos Zenteno, afirmou em setembro que a empresa foi sondada pelo BTG para uma oferta e disse que a companhia estava aberta a analisar oportunidades de consolidação no mercado.

Representantes da Claro não puderam ser contatados de imediato para comentar o assunto nesta sexta-feira após a venda dos ativos portugueses da Oi. A Telefônica Vivo não pode se pronunciar de imediato.

De acordo com a fonte, a operadora controlada pela espanhola Telefónica aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) da compra da GVT por 7,2 bilhões de euros, para poder manifestar seu interesse na compra da TIM. A compra da GVT foi acertada em setembro passado.

Uma vez que a operação de compra da GVT já foi autorizada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), no final de dezembro, não há impedimento para uma rápida aprovação por parte do Cade, disse a fonte.

Porém, o Cade aceitou em dezembro pedido da TIM para ingressar como terceiro interessado no processo de análise da aquisição da GVT.

A operadora controlada pela Telecom Italia afirmou no pedido ao Cade que considera que a operação de compra da GVT apresenta risco de que um duopólio composto por Telefônica e Telmex (Grupo Claro) seja criado, consolidando dois grupos extremamente fortes no setor, e não três, como afirmaram Telefónica e GVT. A avaliação da TIM é que Telefônica e Telmex competirão de forma desigual com a Oi.

O conselho da Telecom Italia pediu em novembro ao presidente-executivo, Marco Patuano, que examinasse viabilidade da própria TIM fazer uma associação com a Oi, em que o grupo italiano tenha fatia de 51 por cento no grupo combinado.

Na véspera, o presidente da Anatel, João Rezende, avaliou que a venda dos ativos portugueses da Oi "vai ser muito boa para o mercado brasileiro", já que a operadora poderia voltar o foco às suas operações e isso melhoraria a competitividade do mercado.

Apesar do ceticismo do mercado sobre a capacidade financeira da Oi, a fonte afirmou que os 22 bilhões de reais que entrarão no caixa da Oi com a venda dos ativos portugueses serão suficientes para que a operadora participe de um processo de consolidação no Brasil. A Oi encerrou setembro com endividamento de cerca de 48 bilhões de reais.

A Oi afirmou em comunicado após a aprovação da venda pelos acionistas da PT SGPS que espera concluir a liquidação financeira do negócio com a Altice até o final do primeiro semestre deste ano. A próxima reunião do conselho da Oi está prevista para a primeira semana de fevereiro.

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Rio de Janeiro - A aprovação da venda dos ativos portugueses da Oi ao grupo francês Altice abre caminho para a realização de uma oferta pela TIM Participações no curto prazo, disse à Reuters uma fonte com conhecimento direto do assunto.

Na quinta-feira, os acionistas da Portugal Telecom SGPS aprovaram a venda dos ativos portugueses da Oi por 7,4 bilhões de euros (em torno de 22 bilhões de reais), após uma longa e tensa assembleia marcada pela oposição de investidores minoritários.

Segundo a fonte, a melhora na situação financeira da Oi após a venda permitirá que o BTG Pactual, banco contratado no ano passado pela Oi como comissário mercantil, avance em uma oferta pela TIM em conjunto com Claro e Telefônica Vivo.

"Qualquer oferta para consolidação vai ser bem pensada. E agora com a situação equacionada do ponto de vista financeiro, será possível implementar uma oferta pela TIM (...) Vai ser no curto prazo", disse a fonte, sem mencionar valores.

A Claro já manifestou publicamente ter sido abordada pela Oi para uma oferta pela TIM. O presidente da empresa, Carlos Zenteno, afirmou em setembro que a empresa foi sondada pelo BTG para uma oferta e disse que a companhia estava aberta a analisar oportunidades de consolidação no mercado.

Representantes da Claro não puderam ser contatados de imediato para comentar o assunto nesta sexta-feira após a venda dos ativos portugueses da Oi. A Telefônica Vivo não pode se pronunciar de imediato.

De acordo com a fonte, a operadora controlada pela espanhola Telefónica aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) da compra da GVT por 7,2 bilhões de euros, para poder manifestar seu interesse na compra da TIM. A compra da GVT foi acertada em setembro passado.

Uma vez que a operação de compra da GVT já foi autorizada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), no final de dezembro, não há impedimento para uma rápida aprovação por parte do Cade, disse a fonte.

Porém, o Cade aceitou em dezembro pedido da TIM para ingressar como terceiro interessado no processo de análise da aquisição da GVT.

A operadora controlada pela Telecom Italia afirmou no pedido ao Cade que considera que a operação de compra da GVT apresenta risco de que um duopólio composto por Telefônica e Telmex (Grupo Claro) seja criado, consolidando dois grupos extremamente fortes no setor, e não três, como afirmaram Telefónica e GVT. A avaliação da TIM é que Telefônica e Telmex competirão de forma desigual com a Oi.

O conselho da Telecom Italia pediu em novembro ao presidente-executivo, Marco Patuano, que examinasse viabilidade da própria TIM fazer uma associação com a Oi, em que o grupo italiano tenha fatia de 51 por cento no grupo combinado.

Na véspera, o presidente da Anatel, João Rezende, avaliou que a venda dos ativos portugueses da Oi "vai ser muito boa para o mercado brasileiro", já que a operadora poderia voltar o foco às suas operações e isso melhoraria a competitividade do mercado.

Apesar do ceticismo do mercado sobre a capacidade financeira da Oi, a fonte afirmou que os 22 bilhões de reais que entrarão no caixa da Oi com a venda dos ativos portugueses serão suficientes para que a operadora participe de um processo de consolidação no Brasil. A Oi encerrou setembro com endividamento de cerca de 48 bilhões de reais.

A Oi afirmou em comunicado após a aprovação da venda pelos acionistas da PT SGPS que espera concluir a liquidação financeira do negócio com a Altice até o final do primeiro semestre deste ano. A próxima reunião do conselho da Oi está prevista para a primeira semana de fevereiro.

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