O que as varejistas podem ganhar com o Baú
Segundo especialistas, a disputa para comprar o braço de varejo do Grupo Silvio Santos será acirrada e quem pagar mais vai levar o negócio
Daniela Barbosa
Publicado em 27 de maio de 2011 às 06h00.
Última atualização em 12 de março de 2017 às 22h00.
São Paulo – Depois que o Grupo Silvio Santos anunciou oficialmente que as Lojas do Baú estão à venda, a aposta agora é saber qual rede vai conseguir comprar o braço de varejo do grupo e com isso "ganhar" cerca de 140 pontos de venda - espalhados pelas regiões Sul e Sudeste do país.
Segundo especialistas ouvidos por EXAME.com, ainda é muito cedo para cravar um nome, uma vez que o negócio é bastante atrativo e está despertando a atenção de muitas redes. “Da maneira que o negócio foi anunciado, o Grupo Silvio Santos está querendo leiloar o Baú e vai conseguir comprar a rede quem pagar mais por ela”, disse José Lupoli Junior, sócio da Lupoli Junior Consultores Associados e professor da EACH/USP.
Segundo ele, vários nomes podem estar envolvidos na disputa entre eles: Casas Bahia, Magazine Luiza, Colombo, Grupo MM Mercado Móveis, Máquina de Vendas e até a rede Pernambucanas.
Lupoli não arrisca estipular por qual valor a rede pode ser vendida, mas afirma que a cifra será ser bem interessantes para o Grupo Silvio Santos.
Uma fonte que conhece bem o setor varejista e prefere não ter seu nome revelado, disse a EXAME.com que o valor da venda do Baú pode chegar até a 1 bilhão de reais. “Trata-se de uma marca forte, bem segmentada, e ligada a um grupo bastante popular, por isso tem o seu valor”, disse o especialista.
Veja a seguir o que cada varejista ganharia com as Lojas do Baú:
Segundo especialistas ouvidos por EXAME.com, ainda é muito cedo para cravar um nome, uma vez que o negócio é bastante atrativo e está despertando a atenção de muitas redes. “Da maneira que o negócio foi anunciado, o Grupo Silvio Santos está querendo leiloar o Baú e vai conseguir comprar a rede quem pagar mais por ela”, disse José Lupoli Junior, sócio da Lupoli Junior Consultores Associados e professor da EACH/USP.
Segundo ele, vários nomes podem estar envolvidos na disputa entre eles: Casas Bahia, Magazine Luiza, Colombo, Grupo MM Mercado Móveis, Máquina de Vendas e até a rede Pernambucanas.
Lupoli não arrisca estipular por qual valor a rede pode ser vendida, mas afirma que a cifra será ser bem interessantes para o Grupo Silvio Santos.
Uma fonte que conhece bem o setor varejista e prefere não ter seu nome revelado, disse a EXAME.com que o valor da venda do Baú pode chegar até a 1 bilhão de reais. “Trata-se de uma marca forte, bem segmentada, e ligada a um grupo bastante popular, por isso tem o seu valor”, disse o especialista.
Veja a seguir o que cada varejista ganharia com as Lojas do Baú:
São Paulo – A compra das Lojas do Baú pela Casas Bahia seria o casamento perfeito, afirma José Lupoli Junior, sócio da Lupoli Junior Consultores Associados e professor da EACH/USP. Segundo ele, as duas companhias têm o mesmo perfil de atuação, são focadas no mesmo público consumidor, ou seja, se completam. “Se encaixaria como uma luva o negócio”, disse Lupoli.
São Paulo – A Máquina de Vendas, grupo criado a partir da fusão entre as redes Insinuante, Ricardo Eletro e City Lar, também pode estar interessada no Baú. A companhia possui 750 lojas e está presente em quase todos os estados brasileiros, mas a liderança se concentra nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Com o Baú, a varejista entraria de vez na capital paulista - região onde ainda não opera. O Grupo Silvio Santos possui 40 pontos de venda no estado de São Paulo. Além disso, a rede varejista ampliaria também sua presença no Sul do país.
São Paulo – Um dos nomes menos prováveis, mas não descartado por José Lupoli Junior, sócio da Lupoli Junior Consultores Associados e professor da EACH/USP, é o da rede Pernambucanas, que completa 100 anos neste ano. Segundo o especialista, mesmo sendo uma loja de departamento, a Pernambucanas poderia diversificar sua atuação com a compra do Baú. Fundada em 1908, a Pernambucanas está presente em sete estados, tem cerca de 290 lojas e mais de 15.000 funcionários
São Paulo – A Lojas Colombo também deve entrar na disputa pelas Lojas do Baú, principalmente por questões geográficas, afirmou José Lupoli Junior, sócio da Lupoli Junior Consultores Associados e professor da EACH/USP. De acordo com ele, o único impeditivo é o de saber se a rede tem capital suficiente para bancar o negócio. A Lojas Colombo possui cerca de 350 unidades nas regiões Sul e Sudeste do país e mais de 6.000 funcionários. Com o baú, a rede chegaria a quase 500 pontos de venda.
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