Renner: nos nove primeiros meses de 2017 a varejista faturou 4,3 bilhões de reais (Leandro Fonseca/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 8 de fevereiro de 2018 às 07h05.
Última atualização em 8 de fevereiro de 2018 às 07h30.
Uma das estrelas da bolsa brasileira, a varejista de moda Renner, deve mostrar nesta quinta-feira, quando divulga seus resultados trimestrais e anuais, que passou muito bem pela crise econômica.
As vendas devem avançar 9,6% no trimestre, completando um avanço de 15% no ano segundo relatório do banco BTG Pactual.
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Nos nove primeiros meses de 2017 a Renner faturou 4,3 bilhões de reais, ante 3,8 bilhões de reais no mesmo período de 2016.
A margem operacional da companhia deve cair um pouco, de 25,9% no último trimestre de 2016 para 25,9% no fim de 2017.
Mas a queda é por um bom motivo: as despesas operacionais cresceram por causa de novos projetos e da abertura de novas lojas. Para o BTG, a Renner combina “bom momentum no curto prazo, execução superior e um modelo de negócios sólido”.
Além do crescimento em sua marca mais tradicional, a Renner, que no ano passado inaugurou operação fora do país, com lojas no Uruguai, o grupo investe na expansão da rede de decoração Camicado (que cresceu 30% entre janeiro e setembro de 2017) e ainda na marca de moda jovem Youcom (com avanço de 60% até setembro). A Renner ganhou 18 novas lojas até setembro; a Camicado, 13; e a Youcom, 17.
As ações da varejistas cresceram mais de 50% nos últimos 12 meses, mas andaram de lado este ano, e caíram 3,33% ontem. Acostumada a dar boas notícias a seus investidores, a Renner é uma vítima de si mesma. O balanço de hoje vai ser analisado com lupa à procura de falhas e brechas numa estratégia pra lá de bem sucedida.