NXP compra Freescale por US$ 16,1 bi e cria líder do setor
A compra é a quarta maior anunciada do ano e torna a empresa resultante líder do setor de semicondutores
Karin Salomão
Publicado em 2 de março de 2015 às 18h11.
São Paulo - A NXP e a Freescale Semiconductor, duas empresas de semicondutores, concordaram em uma fusão que culminará em uma empresa com valor de mercado de mais de US$ 30 bilhões.
Na operação, a NXP, empresa holandesa, irá comprar a Freescale por US$ 36,14 por ação, avaliando a empresa em US$ 11,8 bilhões, segundo comunicado divulgado ontem, 1º de março.
A empresa resultante será líder do setor dentro dos mercados de semicondutores industriais e automotivos, em um momento em que seus principais clientes, como fabricantes de telefones celulares, buscam consolidar fornecedores.
A fusão daria cerca de 32% da nova empresa aos acionistas da Freescale. Dois bancos aconselharam as empresas nessa fusão. De um lado, o Credit Suisse Group foi contratado pelo NXP. Do outro, Morgan Stanley aconselhou a Freescale.
A holandesa NXP afirmou que a fusão trará sinergias de cerca de US$ 500 milhões, com economias anuais de US$ 200 milhões.
A Freescale surgiu em 1948, quando a Motorola criou uma divisão na empresa, no Arizona, que se tornaria a primeira fabricante de semicondutores.
Ela se dividiu da Motorola em 2004, sendo comprada dois anos depois por US$ 17,6 bilhões pelas empresas de private equity Blackstone Group LP, Carlyle Group LP, TPG e Permira.
Em 2011, ela se tornou pública novamente e o grupo Blackstone continuou como omaior acionista.
A empresa é reconhecida pelos seus produtos com aplicações para carros, redes e equipamentos industriais. A Freescale também fornece chips para produtos de consumidores como o e-reader Kindle, da Amazon.
Já a NXP nasceu como a divisão de semicondutores da gigante holandesa Philips NV.
Ela se tornou independente em 2006, em uma negociação que incluiu a compra de 80% dos seus ativos pelos grupos de private equity KKR & Co., Bain Capital LLC e Silver Lake. O objetivo era focar em fornecer materiais para as próximas gerações de aparelhos eletrônicos, como televisores digitais, celulares multimídia, passaportes eletrônicos e sistemas de identificação.
A empresa se tornou pública em 2010 e os grupos venderam suas ações. Em 2011, estava negociando sua aquisição pela Intel, Qualcomm e Broadcom.
São Paulo - A NXP e a Freescale Semiconductor, duas empresas de semicondutores, concordaram em uma fusão que culminará em uma empresa com valor de mercado de mais de US$ 30 bilhões.
Na operação, a NXP, empresa holandesa, irá comprar a Freescale por US$ 36,14 por ação, avaliando a empresa em US$ 11,8 bilhões, segundo comunicado divulgado ontem, 1º de março.
A empresa resultante será líder do setor dentro dos mercados de semicondutores industriais e automotivos, em um momento em que seus principais clientes, como fabricantes de telefones celulares, buscam consolidar fornecedores.
A fusão daria cerca de 32% da nova empresa aos acionistas da Freescale. Dois bancos aconselharam as empresas nessa fusão. De um lado, o Credit Suisse Group foi contratado pelo NXP. Do outro, Morgan Stanley aconselhou a Freescale.
A holandesa NXP afirmou que a fusão trará sinergias de cerca de US$ 500 milhões, com economias anuais de US$ 200 milhões.
A Freescale surgiu em 1948, quando a Motorola criou uma divisão na empresa, no Arizona, que se tornaria a primeira fabricante de semicondutores.
Ela se dividiu da Motorola em 2004, sendo comprada dois anos depois por US$ 17,6 bilhões pelas empresas de private equity Blackstone Group LP, Carlyle Group LP, TPG e Permira.
Em 2011, ela se tornou pública novamente e o grupo Blackstone continuou como omaior acionista.
A empresa é reconhecida pelos seus produtos com aplicações para carros, redes e equipamentos industriais. A Freescale também fornece chips para produtos de consumidores como o e-reader Kindle, da Amazon.
Já a NXP nasceu como a divisão de semicondutores da gigante holandesa Philips NV.
Ela se tornou independente em 2006, em uma negociação que incluiu a compra de 80% dos seus ativos pelos grupos de private equity KKR & Co., Bain Capital LLC e Silver Lake. O objetivo era focar em fornecer materiais para as próximas gerações de aparelhos eletrônicos, como televisores digitais, celulares multimídia, passaportes eletrônicos e sistemas de identificação.
A empresa se tornou pública em 2010 e os grupos venderam suas ações. Em 2011, estava negociando sua aquisição pela Intel, Qualcomm e Broadcom.