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Nubank tem prejuízo de R$ 50 milhões no 1º semestre

A perda é 30% maior que a registrada no mesmo período de 2017, quando o prejuízo da instituição ficou em quase R$ 39 milhões. Entenda:

Ascensão do Nubank: fintech aparece em lista de inovação global (Facebook/Nubank/Reprodução)

Ascensão do Nubank: fintech aparece em lista de inovação global (Facebook/Nubank/Reprodução)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 11 de setembro de 2018 às 15h36.

Última atualização em 12 de setembro de 2018 às 09h17.

São Paulo – O Nubank teve um prejuízo líquido de quase 51 milhões de reais no primeiro semestre de 2018. A perda é 30% maior que a registrada no mesmo período de 2017, quando o prejuízo da instituição ficou em quase 39 milhões de reais.

Para a instituição, porém, o número não assusta. “Se anualizarmos o resultado de agora, vemos uma melhora de 13% em comparação ao prejuízo de R$ 117 milhões apresentado no final do ano passado”, afirmou o banco por meio de sua assessoria de imprensa. A empresa destaca ainda que, no período considerado, fez investimentos importantes, como a abertura de um escritório em Berlim.

O relatório semestral do Nubank ressalta que a empresa “encontra-se em fase de acelerado crescimento de suas operações”. “Dada a natureza do negócio, há um investimento inicial na análise de novos clientes, bem como na produção e envio dos cartões. Apenas após um período de uso tais clientes passarão a ser rentáveis para a Instituição”, continua o documento.

A companhia destaca ainda que sua receita total (operacional e financeira) chegou a 503 milhões de reais no semestre, um crescimento de 112% em comparação com o mesmo período do ano passado.

O Nubank chegou ao mercado em 2013 como um cartão de crédito digital sem anuidade e fez sucesso num ambiente marcado pela concentração em grandes instituições financeiras - com serviços caros muitas vezes pouco transparentes. Mais recentemente, a empresa passou a oferecer também contas digitais.

No primeiro semestre do ano, seu valor de mercado foi avaliado em 1 bilhão de dólares, o que colocou o Nubank na seleta lista de unicórnios brasileiros.

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