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NotreDame Intermédica e Hapvida chegam a acordo de fusão

A fusão das duas empresas criará uma das maiores provedoras de soluções de saúde verticalizadas no mundo

Intermédica: Ambas as empresas convocaram Assembleias Gerais Extraordinárias (AGEs) para o próximo dia 29 de março para deliberarem sobre o assunto (divulgação/Divulgação)

Intermédica: Ambas as empresas convocaram Assembleias Gerais Extraordinárias (AGEs) para o próximo dia 29 de março para deliberarem sobre o assunto (divulgação/Divulgação)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 28 de fevereiro de 2021 às 08h07.

Última atualização em 2 de março de 2021 às 08h29.

A Hapvida e a Notre Dame Intermédica anunciaram na noite de sábado que chegaram a um acordo para a combinação de negócios. A operação prevê a incorporação das ações de Notre Dame pela Hapvida que criará uma das maiores provedoras de soluções de saúde verticalizadas no mundo e a maior do Brasil. Será o segundo maior grupo de saúde do país, atrás apenas da Rede D'Or.

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De acordo com o documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), cada acionista da Notre Dame receberá 5,2490 ações ordinárias da Hapvida por papel da empresa, além do valor de R$ 6,45, o que resultará na empresa combinada em que acionistas da Hapvida passariam a deter 53,6% do capital social enquanto os da Intermédica vão ter 46,4%.

Ambas as empresas convocaram Assembleias Gerais Extraordinárias (AGEs) para o próximo dia 29 de março para deliberarem sobre o assunto, que dependerá de aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) caso seja aprovado.

Irlau Machado Filho, atual diretor presidente da Notre Dame, e Jorge Pinheiro, diretor presidente da Hapvida, atuarão como co-CEOs na nova empresa combinada. O Conselho de Administração será ampliado para, no mínimo, nove membros, sendo dois indicados pelo atual Conselho de Notre Dame, cinco pela Hapvida (incluindo o presidente do colegiado) e dois independentes.

Os custos estimados serão de aproximadamente R$ 116 milhões, os quais incluem custos com assessoria financeira, avaliações, assessoria jurídica e demais assessorias para implementação da operação, publicações e demais despesas relacionadas.

O BTG Pactual e o Itaú BBA atuaram como assessores financeiros da Hapvida e o JPMorgan e o Citi pela Notre Dame. O escritório Pinheiro Neto é o assessor legal da Hapvida; e Souza, Mello e Torres coordena pelo lado da Notre Dame, juntamente com Lefosse e Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga.

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