Negócios

Volumes surpreendem e Cielo tem lucro de R$1,038 bi

Por um lado, a companhia viu sua receita operacional líquida subir 29,6 por cento ano a ano, a 3,05 bilhões de reais


	Cielo: om cartões de crédito, o volume de 79,6 bilhões cresceu 5,4 por cento
 (Divulgação/Cielo Mobile)

Cielo: om cartões de crédito, o volume de 79,6 bilhões cresceu 5,4 por cento (Divulgação/Cielo Mobile)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2016 às 20h25.

São Paulo - A combinação de fortes resultados com antecipação de recebíveis com crescimento maior do que o previsto do ritmo de compras com cartões levou a Cielo a apurar lucro acima das expectativas do mercado para o primeiro trimestre.

Maior empresa de meios eletrônicos de pagamentos do país, a Cielo informou nesta segunda-feira que teve lucro líquido de 1,038 bilhão de reais de janeiro a março, alta de 12,1 por cento ante mesma etapa de 2015.

A previsão média de analistas consultados pela Reuters era de 926,5 milhões de reais.

Por um lado, a companhia viu sua receita operacional líquida subir 29,6 por cento ano a ano, a 3,05 bilhões de reais. O volume financeiro de transações no país somou 139,5 bilhões, foi 10,2 por cento maior.

Com cartões de crédito, o volume de 79,6 bilhões cresceu 5,4 por cento. Com cartões de débito, o volume chegou a 59,9 bilhões, avanço de 17,4 por cento.

"A surpresa positiva foi a aceleração do crescimento de volume, que embora não nos pareça sustentável nos próximos trimestres, contribuiu para o bom desempenho da companhia", afirmou a Cielo em seu relatório.

As receitas tiveram influência positiva da alta do dólar sobre as receitas da controlada Me-S, nos EUA.

Tanto as receitas como as despesas (+29,4 por cento) foram influenciadas pelo início operacional da Cateno, que faz a gestão dos cartões de crédito e de débito da marca Ourocard, do Banco do Brasil.

O resultado da Cielo medido pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização, na sigla em inglês), foi de 1,407 bilhão de reais alta anual de 18,6 por cento.

Mas a margem Ebitda de 46,2 por cento representou redução de 4,3 pontos percentuais no comparativo anual.

Em outra frente, o resultado com antecipação de recebíveis foi de 623,4 milhões de reais, um salto de 34,7 por cento, refletindo maior spread médio nas operações e a redução do custo de captação de recursos com terceiros, devido ao maior uso de caixa próprio.

A última linha ainda teve influência do investimento de apenas 47,2 milhões de reais no trimestre. A previsão da companhia para 2016 é de 450 milhões de reais.

A Cielo fechou o trimestre com 1,7 milhão de pontos de venda ativos, avanço de 4,1 por cento em 12 meses.

Acompanhe tudo sobre:Cartões de créditoCieloEmpresas abertasEmpresas brasileirasLucroservicos-financeirossetor-de-cartoes

Mais de Negócios

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia

"Bar da boiadeira" faz investimento coletivo para abrir novas unidades e faturar R$ 90 milhões

Haier e Hisense lideram boom de exportações chinesas de eletrodomésticos em 2024