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Não existe proposta para compra da TIM no Brasil, diz Abreu

"A Oi não fez proposta, só anunciou que contratará um banco para estudar o assunto", reforçou o presidente da TIM


	TIM: estratégia no Brasil é continuar a crescer no mercado de dados, diz presidente da empresa
 (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

TIM: estratégia no Brasil é continuar a crescer no mercado de dados, diz presidente da empresa (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 18h14.

Brasília - O presidente da TIM, Rodrigo Abreu, disse nesta terça-feira, 02, que a empresa não está à venda e acrescentou que recebeu com "estranheza" o fato relevante da Oi que informava que a companhia tinha contratado um banco para estudar essa possibilidade de compra da TIM.

"O nosso controlador, Telecom Itália, já declarou várias vezes a importância estratégica da operação no Brasil e o compromisso de longo prazo com o País", disse Abreu, após encontro com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. 

"A Oi não fez proposta, só anunciou que contratará um banco para estudar o assunto", reforçou o executivo.

De acordo com ele, a estratégia da TIM no Brasil é continuar a crescer no mercado de dados, aproveitando-se de sua posição como líder na modalidade pré-paga e no uso de internet em smartphones. 

"Tanto que tentamos reforçar nossa operação com a proposta de aquisição da GVT. Esse negócio era uma oportunidade, mas não uma necessidade. Não fomos em frente porque não quisemos entrar em uma guerra de preços (com a Telefônica)", comentou.

4G

De acordo com Abreu, a empresa mantém sua decisão de participar incondicionalmente do leilão de 4G na frequência de 700 MHz, marcado para o dia 30 deste mês. A exemplo da Telefônica, no entanto, a TIM também entrou com pedidos de impugnação de trechos do edital.

Segundo Abreu, o principal ponto questionado pela companhia é o fato de o serviço de 4G só poder ser oferecido na frequência 12 meses após a saída dos radiodifusores. "Se a TV analógica for desligada, as faixas deveriam estar disponíveis imediatamente", avaliou.

Outros pontos questionados pela TIM são a falta de teto para o valor das obrigações das teles com a limpeza da faixa e os juros e garantias do edital.

O executivo comentou ainda que a TIM consideraria a linha de financiamento do BNDES para o pagamento à vista das outorgas caso essa linha de crédito existisse, mas ressaltou que a empresa tem "uma flexibilidade financeira" muito grande.

Texto atualizado às 18h12min do mesmo dia, para corrigir que um dos pontos questionados pela TIM no edital do leilão de 4G é o fato de o serviço só poder ser oferecido na frequência de 700 MHz 12 meses, e não dois meses como constou no texto anterior.

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