Manigestantes gritam palavras de ordem durante protesto na sede do McDonald's, em Oak Book, Illinois (Jim Young/Reuters)
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2014 às 21h14.
Mais de 100 pessoas foram presas nesta quarta-feira ao protestar por melhores salários no McDonald's perto de Chicago, exigindo um mínimo de 15 dólares por hora de pagamento e o direito de se sindicalizar.
O protesto contra o McDonald's ocorreu um dia depois de uma reunião de acionistas votar o pagamento de executivos, incluindo o salário do presidente-executivo Don Thompson, que ganhou 9,5 milhões de dólares em 2013.
Os protestos de trabalhadores de restaurantes e varejistas ajudaram a alimentar um debate nacional sobre desigualdade de salários em um momento em que as classes baixa e média norte-americanas lutam para chegar ao final do mês com sua renda.
O McDonald's, que enfrenta queda nas vendas nos Estados Unidos e aumento dos preços da carne, não divulgou a média de salário dos trabalhadores de restaurantes, que normalmente trabalham para franquias.
De acordo com o escritório de estatísticas trabalhistas, os 3,5 milhões de trabalhadores de redes de fast-food nos EUA ganham em média 8,83 dólares por hora.
O presidente norte-americano, Barack Obama, está pressionando o Congresso a elevar o mínimo federal de 7,25 para 10,10 dólares por hora. A capital e 21 Estados tem médias maiores que o mínimo federal.
Um porta-voz do McDonald's disse que a empresa e suas franquias estavam monitorando o debate sobre o mínimo
Organizadores disseram que 2 mil pessoas compareceram à manifestação.