Nos EUA, McDonald's é processado por racismo e assédio
Supervisores de uma franquia da rede teriam xingado funcionários de vários nomes impróprios, além de sugerir sexo oral e enviar fotos de seus genitais para eles
Luísa Melo
Publicado em 22 de janeiro de 2015 às 16h20.
São Paulo - Nos Estados Unidos, o McDonald's está sendo processado por racismo e assédio sexual por dez ex-funcionários de uma de suas lojas franqueadas no estado da Virgínia. A informação é da Bloomberg Businessweek.
De acordo com a revista, em ação apresentada nesta quinta-feira ao tribunal federal do país, o grupo de trabalhadores da franquia Soweva Co. acusa uma supervisora de chamar os funcionários negros de "vadias" e "favelados". A mulher teria ainda retirado sua dentadura e sugerido fazer sexo oral com a equipe.
Um segundo supervisor teria chamado um hispânico de "mexicano sujo" e "mexicano gostoso", além de enviar fotos de seus genitais para funcionários e tocá-los de forma inapropriada.
Os dois supervisores ainda são acusados de demitir negros e hispânicos alegando que eles "não se encaixavam no perfil" da companhia.
Segundo a Businessweek, no processo, os trabalhadores afirmam ter feito queixas ao McDonald's, que não teria tomado nenhuma atitude. A ação responsabiliza a rede pelo problema na franquia e diz que ela "tolerou e ratificou a conduta do Soweva".
O texto diz ainda que a gigante de fast food tinha controle sobre os trabalhadores do restaurante na Virgínia. A multinacional teria o costume de enviar "clientes ocultos" mensalmente à unidade para avaliar o atendimento aos consumidores.
Em nota, o McDonald's disse à revista que ainda não teve conhecimento do processo, mas que vai analisar a questão com muito cuidado. O franqueado Soweva não respondeu à reportagem.
São Paulo - Nos Estados Unidos, o McDonald's está sendo processado por racismo e assédio sexual por dez ex-funcionários de uma de suas lojas franqueadas no estado da Virgínia. A informação é da Bloomberg Businessweek.
De acordo com a revista, em ação apresentada nesta quinta-feira ao tribunal federal do país, o grupo de trabalhadores da franquia Soweva Co. acusa uma supervisora de chamar os funcionários negros de "vadias" e "favelados". A mulher teria ainda retirado sua dentadura e sugerido fazer sexo oral com a equipe.
Um segundo supervisor teria chamado um hispânico de "mexicano sujo" e "mexicano gostoso", além de enviar fotos de seus genitais para funcionários e tocá-los de forma inapropriada.
Os dois supervisores ainda são acusados de demitir negros e hispânicos alegando que eles "não se encaixavam no perfil" da companhia.
Segundo a Businessweek, no processo, os trabalhadores afirmam ter feito queixas ao McDonald's, que não teria tomado nenhuma atitude. A ação responsabiliza a rede pelo problema na franquia e diz que ela "tolerou e ratificou a conduta do Soweva".
O texto diz ainda que a gigante de fast food tinha controle sobre os trabalhadores do restaurante na Virgínia. A multinacional teria o costume de enviar "clientes ocultos" mensalmente à unidade para avaliar o atendimento aos consumidores.
Em nota, o McDonald's disse à revista que ainda não teve conhecimento do processo, mas que vai analisar a questão com muito cuidado. O franqueado Soweva não respondeu à reportagem.