Negócios

Nokia volta a negar venda da área de celulares à Microsoft

Empresas seguem parceiras, garante fabricante finlandesa

Stephen Elop, primeiro presidente não finlandês da Nokia, rebateu insinuações de que estaria defendendo mais os interesses de seu ex-empregador, justamente a Microsoft (Divulgação)

Stephen Elop, primeiro presidente não finlandês da Nokia, rebateu insinuações de que estaria defendendo mais os interesses de seu ex-empregador, justamente a Microsoft (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2012 às 07h38.

A aliança entre a finlandesa Nokia e a americana Microsoft – anunciada em fevereiro de 2011 – sempre foi vista por analistas como um primeiro passo para a aquisição do setor de smartphones da primeira pela segunda. Nesta sexta-feira, contudo, a Nokia voltou a negar publicamente a intenção de se desfazer de sua área mais lucrativa.

"Nós colocamos de lado esses rumores de que a divisão de smartphones seria vendida para a Microsoft. Já os derrubamos diversas vezes", afirmou David Hall, gerente de comunicações da empresa finlandesa, em comunicado oficial.

Em fevereiro, Stephen Elop, primeiro presidente não finlandês da Nokia, rebateu insinuações de que estaria defendendo mais os interesses de seu ex-empregador, justamente a Microsoft. "Eu não sou um cavalo de Troia", disse o executivo, diante de acusações de estar trabalhando em uma possível fusão. Na época, analistas de mercado consideraram a aliança como uma forma de as duas companhias barrarem o avanço de Apple e Google na área de telefonia.

Os primeiros modelos de smartphones da Nokia com o sistema operacional Windows Phone, fruto da aliança de fevereiro, apareceram em outubro de 2011, quando a empresa lançou a série Lumia. No Brasil, os aparelhos devem chegar apenas no final do primeiro trimestre.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaSmartphonesCelularesIndústria eletroeletrônicaMicrosoftTecnologia da informaçãoFusões e AquisiçõesNokia

Mais de Negócios

O dia em que esse empresário ganhou R$ 548,7 bilhões em 24 horas

A CEO que acorda às 5h15, leva o filho para a escola e fatura bilhões

'É a melhor forma de ganhar dinheiro', diz mulher de 41 anos que abriu negócio que rende US$ 600 mil

Mulher de 36 anos vendeu carro e estourou cartão para criar negócio — hoje a empresa vale US$ 800 mi