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No Twitter, Abílio Diniz defende fusão com Carrefour

Empresário se comunicou com seus 106,5 mil seguidores com um artigo de Eduardo Rossi, consultor da Península Participações

"Sobre a proposta de fusão com o Carrefour, indico a leitura deste artigo", disse Abílio (Germano Lüders/EXAME)

"Sobre a proposta de fusão com o Carrefour, indico a leitura deste artigo", disse Abílio (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2011 às 11h42.

São Paulo - O empresário Abílio Diniz, presidente do grupo Pão de Açúcar, voltou a usar o Twitter hoje para falar sobre a fusão com o Carrefour, em mensagem postada para seus 106,5 mil seguidores. Abílio enviou um link com artigo de Eduardo Rossi, consultor da Península Participações, empresa da família de Abílio Diniz. A Península detém, junto com o sócio Casino, o controle do Pão de Açúcar por intermédio da holding Wilkes. "Sobre a proposta de fusão com o Carrefour, indico a leitura deste artigo", disse Abílio.

O artigo defende que "o potencial negócio deve ser visto pelo prisma de todos os acionistas e da companhia". E conclui com uma defesa da posição de Abílio: "Diante dessas vantagens para a empresa e para o País, Abílio não hesitou em abrir mão de direitos pessoais ao defender a proposta. Ele ganhará muito mais com os lucros da empresa, sem contar com a satisfação de ver um grupo com gestão brasileira ser uma das grandes potências mundiais do varejo."

Em entrevista publicada na edição de hoje do jornal O Globo, Abílio questiona por que o Casino quer tanto o controle da empresa. Ele menciona rumores de que o Walmart estaria por trás do grupo francês. "Faz sentido. A situação de endividamento deles (do Casino) hoje só se resolve se venderem algum ativo muito grande", disse ao jornal.

Abílio disse ainda que, caso o Casino assuma o controle da empresa em 2012, nada mudará no comando da companhia. Ele explica que perderá um assento no conselho, mas continuaria indicando o management e o CEO. Sobre a possibilidade de o acordo com o Carrefour não sair, o executivo disse que "aí é sentar na calçada e chorar. Acho que isso vai prejudicar o valor da companhia". Na entrevista o empresário também diz que é otimista: "Acredito em Deus".

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