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Irmão de Escobar quer US$ 1 bi de indenização da Netflix

Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Roberto De Jesus Escobar Gaviria, de 71 anos, exige pagamento “pelo uso não autorizado de conteúdo”

Narcos: Wagner Moura interpretou Pablo Escobar na série, que conta a trajetória dos cartéis de drogas na Colômbia (Reprodução da web/Divulgação)

Tatiana Vaz

Publicado em 24 de setembro de 2017 às 18h17.

Última atualização em 24 de setembro de 2017 às 18h37.

São Paulo – Em entrevista ao The Hollywood Reporter, o irmão de Pablo Escobar, Roberto De Jesus Escobar Gaviria, de 71 anos, diz que exigirá que Netflix pague a segurança pessoal para todo o elenco e equipe que trabalha para realizar a série.

A declaração é dada uma semana depois de um gerente de locação da série ter sido morto a tiros no México, enquanto buscava uma lugar para as filmagens na Colômbia.As circunstâncias em torno da morte ainda não estão claras, como confirmado pelaNetflix ao jornal americano NY Daily News.

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Além de irmão de um dos maiores traficantes do mundo, Gaviria, de 71 anos, foi um dos principais contadores do império de Escobar na década de 80. Ele foi preso em 1993 e colocado na prisão, onde uma carta-bomba o tornou parcialmente cego e surdo, e foi libertado 10 anos depois.

Em 2014, ele fundou a Escobar Inc. e registrou "direitos de sucessor em juros" de seu irmão na Califórnia. Em 1 de julho de 2016, ele enviou uma carta à Netflix exigindo 1 bilhão de dólares pelo uso não autorizado de conteúdo.

“Neste momento, estamos conversando com eles ( a companhia) através dos nossos advogados para obter o pagamento”, disse ele ao site especializado. “Se não o recebermos, fecharemos seu pequeno show”.

Em outro trecho da conversa, Gavíria afirma que não quer que nem a Netflix ou outra empresa de produção filme nada relacionado a ele ou seu irmão na Colômbia sem autorização da Escobar Inc.

“É muito perigoso. Especialmente sem a nossa benção. Este é o meu país”, afirmou.

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