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Netflix demite mais 300 funcionários; total em 2022 é de 450

A receita do primeiro trimestre cresceu 10%, para US$ 7,87 bilhões, ligeiramente abaixo das previsões de Wall Street de US$ 7,93 bilhões

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Netflix: empresa anuncia demissão de 300 funcionários (Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

Netflix: empresa anuncia demissão de 300 funcionários (Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de junho de 2022, 20h20.

Última atualização em 23 de junho de 2022, 20h26.

Depois de perder assinantes pela primeira vez em 11 anos, a Netflix anunciou a demissão de cerca de 300 funcionários nesta quinta-feira, 23. Este é o segundo corte na empresa em 2022 — em maio, 150 pessoas foram demitidas no mundo. Com isso, o total chega a 450 pessoas.

Em comunicado, a companhia lamentou a necessidade dos cortes. "Hoje, anunciamos com tristeza a demissão de cerca de 300 pessoas. Enquanto continuamos a investir significativamente em nosso negócio, nós fizemos ajustes para que os custos crescentes estejam alinhados com o nosso crescimento mais lento de receita" afirmou a empresa.

A receita do primeiro trimestre cresceu 10%, para US$ 7,87 bilhões, ligeiramente abaixo das previsões de Wall Street de US$ 7,93 bilhões.

A queda de 200 mil assinantes nos primeiros três meses deste ano foi o resultado da guerra da Ucrânia, que levou a plataforma a suspender seu serviço na Rússia, levando a uma perda de 700 mil assinantes. O resultado só não foi pior porque a empresa conseguiu adicionar 500 mil novos clientes no período. No total, a empresa tem 222 milhões de assinantes.

Para aumentar sua receita, a companhia planeja o lançamento de uma versão de seu serviço de streaming de filmes e séries que será rentabilizado com propagandas, como faz a televisão. Segundo a mídia internacional, a Netflix já busca acordos com diversos parceiros para viabilizar o novo modelo de negócios.

Demissões

Em março deste ano, cerca de 100 funcionários que trabalhavam com computação em nuvem no Google foram demitidos. A Microsoft reduziu o número de contratações para se preparar para os resultados fiscais do ano de 2022. A Tesla, liderada pelo homem mais rico do mundo, Elon Musk, paralisou as contratações. A Intel fez o mesmo. Já o Spotify revisou seus planos para reduzir 25% o número de contratações neste ano.

A onda de demissões em empresas de tecnologia chegou à Netflix só agora, mas começou nas startups. No Brasil, empresas como Mercado Bitcoin, Zak, Sami, Quinto Andar, Liv Up, Loft, Faci.ly, Olist, Kavak, Vtex e Sanar fizeram cortes em seus times neste ano.

Grande parte das startups busca o crescimento exponencial dos negócios, financiado com venture capital, o capital de risco levantado junto a fundos de investimento ou investidores-anjo. Com o aumento do risco de recessão global, inflação e taxas de juro, as empresas começaram a captar menos em 2022, levando a ajustes nas finanças para manter os negócios.

(Estadão Conteúdo)

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