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Naufrágio custará ao menos US$ 155 mi a Carnival em 2012

No entanto, a maior empresa de cruzeiros do mundo considerou que o acidente não terá forte impacto em suas contas no longo prazo

O valor líquido registrado do 'Costa Concordia' é de US$ 490 milhões e seu seguro por danos é de US$ 510 milhões (Filippo Monteforte/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2012 às 13h54.

Miami - A companhia americana Carnival, a maior empresa de cruzeiros do mundo, considerou que o naufrágio envolvendo um de seus navios na Itália não terá forte impacto em suas contas no longo prazo, apesar do prejuízo estimado entre US$ 155 milhões e US$ 175 milhões em 2012.

'Acreditamos que o incidente não terá impacto significativo no longo prazo em nosso negócio', afirmou a Carnival no relatório anual enviado à Comissão da Bolsa de Valores dos Estados Unidos (SEC, sigla em inglês), publicado nesta terça-feira em seu site.

Nesse conjunto de dados, a empresa com sede em Miami detalhou o naufrágio do cruzeiro

'Costa Concordia', que chocou contra rochas perto da ilha italiana de Giglio em 13 de janeiro, com 4,2 mil pessoas a bordo, das quais ao menos 17 morreram.

O valor líquido registrado do 'Costa Concordia' é de US$ 490 milhões e seu seguro por danos é de US$ 510 milhões, embora tenha cerca de US$ 30 milhões deduzidos (custo que a empresa tem de assumir).

De acordo com o relatório, a Carnival espera impacto nas contas de 2012 entre US$ 85 milhões e US$ 95 milhões. A essa quantia se deve somar entre US$ 30 milhões e US$ 40 milhões em despesas relacionados ao acidente, o que totaliza entre US$ 155 milhões e US$ 175 milhões.

A Carnival indicou à SEC que registrou queda considerável nas reservas nos dias seguintes ao naufrágio. Na data de 25 de janeiro, a redução já era de 15% na comparação com o ano anterior.


O navio 'permanece encalhado e parcialmente submerso no litoral. A causa do acidente está sendo investigada pelas autoridades italianas', relatou a Carnival, que garantiu estar fazendo o possível para evitar danos ao meio ambiente.

'Estamos profundamente entristecidos com a tragédia', explicou a companhia, que se declarou 'comprometida a dar todo o apoio aos passageiros, à tripulação e aos familiares das vítimas'.

Após o acidente, a Carnival anunciou uma revisão completa dos mecanismos de segurança e atendimento de emergências, além de uma investigação que a ajude a aprender com os erros cometidos.

No fim de semana, um passageiro americano de 26 anos morreu em outra embarcação da Carnival, que fazia um cruzeiro pelas Bahamas, ao cair de uma das varandas superiores do 'Carnival Fantasy' quando o navio estava atracado em Nassau.

As autoridades ainda estão investigando o caso. Segundo relato de testemunhas, o homem quis pular de uma varanda para outra inferior, mas ao cair ficou inconsciente.

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Miami - A companhia americana Carnival, a maior empresa de cruzeiros do mundo, considerou que o naufrágio envolvendo um de seus navios na Itália não terá forte impacto em suas contas no longo prazo, apesar do prejuízo estimado entre US$ 155 milhões e US$ 175 milhões em 2012.

'Acreditamos que o incidente não terá impacto significativo no longo prazo em nosso negócio', afirmou a Carnival no relatório anual enviado à Comissão da Bolsa de Valores dos Estados Unidos (SEC, sigla em inglês), publicado nesta terça-feira em seu site.

Nesse conjunto de dados, a empresa com sede em Miami detalhou o naufrágio do cruzeiro

'Costa Concordia', que chocou contra rochas perto da ilha italiana de Giglio em 13 de janeiro, com 4,2 mil pessoas a bordo, das quais ao menos 17 morreram.

O valor líquido registrado do 'Costa Concordia' é de US$ 490 milhões e seu seguro por danos é de US$ 510 milhões, embora tenha cerca de US$ 30 milhões deduzidos (custo que a empresa tem de assumir).

De acordo com o relatório, a Carnival espera impacto nas contas de 2012 entre US$ 85 milhões e US$ 95 milhões. A essa quantia se deve somar entre US$ 30 milhões e US$ 40 milhões em despesas relacionados ao acidente, o que totaliza entre US$ 155 milhões e US$ 175 milhões.

A Carnival indicou à SEC que registrou queda considerável nas reservas nos dias seguintes ao naufrágio. Na data de 25 de janeiro, a redução já era de 15% na comparação com o ano anterior.


O navio 'permanece encalhado e parcialmente submerso no litoral. A causa do acidente está sendo investigada pelas autoridades italianas', relatou a Carnival, que garantiu estar fazendo o possível para evitar danos ao meio ambiente.

'Estamos profundamente entristecidos com a tragédia', explicou a companhia, que se declarou 'comprometida a dar todo o apoio aos passageiros, à tripulação e aos familiares das vítimas'.

Após o acidente, a Carnival anunciou uma revisão completa dos mecanismos de segurança e atendimento de emergências, além de uma investigação que a ajude a aprender com os erros cometidos.

No fim de semana, um passageiro americano de 26 anos morreu em outra embarcação da Carnival, que fazia um cruzeiro pelas Bahamas, ao cair de uma das varandas superiores do 'Carnival Fantasy' quando o navio estava atracado em Nassau.

As autoridades ainda estão investigando o caso. Segundo relato de testemunhas, o homem quis pular de uma varanda para outra inferior, mas ao cair ficou inconsciente.

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