‘Não consigo engolir’ BNDES apoiar Pão de Açúcar, diz Mendonça de Barros
Para ex-presidente do Banco, BNDES não tem como missão emprestar recursos para que empresas se tornem players internacionais
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2011 às 21h09.
São Paulo - O ex-presidente do BNDES, o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, disse nesta quinta-feira, 30, que é contrário à participação do BNDES numa eventual fusão dos grupos Companhia Brasileira de Distribuição (Pão de Açúcar) e a operação brasileira do Carrefour. O BNDES admitiu que pode investir até R$ 4,5 bilhões no negócio. Na avaliação de Mendonça de Barros, o BNDES não tem como missão emprestar recursos para que empresas se tornem players internacionais, refutando um argumento dos defensores do negócio.
"Isso, eu não aceito. Eu acho que eles estão absolutamente errados", afirmou o economista, após participar do "Fórum de Cooperação Internacional do Estado de São Paulo", promovido pelo governo paulista, no Palácio dos Bandeirantes. "Esse negócio de emprestar para empresa virar um grande player internacional, não consigo engolir de jeito nenhum", reforçou Mendonça de Barros.
Ele ressaltou ainda que não vê mérito na entrada do BNDES num possível negócio entre as duas companhias. "Eu acho que tem coisa mais importante para fazer do que isso", disse. Tanto o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, como o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, já declararam ver mérito na possível fusão das duas companhias.
Mendonça de Barros avaliou ainda que não considera que a imprensa tenha exagerado nas críticas à possível entrada do BNDES no negócio. "Pelo menos, o que tenho visto na imprensa são argumentos muito razoáveis contra essa operação. Eu subscrevo todos eles", afirmou. Nesta quinta, Pimentel afirmou que a imprensa fez "um tsunami num copo d'água" sobre o envolvimento do banco no negócio.
São Paulo - O ex-presidente do BNDES, o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, disse nesta quinta-feira, 30, que é contrário à participação do BNDES numa eventual fusão dos grupos Companhia Brasileira de Distribuição (Pão de Açúcar) e a operação brasileira do Carrefour. O BNDES admitiu que pode investir até R$ 4,5 bilhões no negócio. Na avaliação de Mendonça de Barros, o BNDES não tem como missão emprestar recursos para que empresas se tornem players internacionais, refutando um argumento dos defensores do negócio.
"Isso, eu não aceito. Eu acho que eles estão absolutamente errados", afirmou o economista, após participar do "Fórum de Cooperação Internacional do Estado de São Paulo", promovido pelo governo paulista, no Palácio dos Bandeirantes. "Esse negócio de emprestar para empresa virar um grande player internacional, não consigo engolir de jeito nenhum", reforçou Mendonça de Barros.
Ele ressaltou ainda que não vê mérito na entrada do BNDES num possível negócio entre as duas companhias. "Eu acho que tem coisa mais importante para fazer do que isso", disse. Tanto o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, como o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, já declararam ver mérito na possível fusão das duas companhias.
Mendonça de Barros avaliou ainda que não considera que a imprensa tenha exagerado nas críticas à possível entrada do BNDES no negócio. "Pelo menos, o que tenho visto na imprensa são argumentos muito razoáveis contra essa operação. Eu subscrevo todos eles", afirmou. Nesta quinta, Pimentel afirmou que a imprensa fez "um tsunami num copo d'água" sobre o envolvimento do banco no negócio.