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Não acredito que a guerra do streaming exista, diz VP de marketing da HBO

Na CCXP, Fernando del Granado afirmou a EXAME que acredita que o consumidor será o grande vencedor da disputa entre as plataformas

Fernando del Granado: vice-presidente de marketing da HBO acredita que consumidores vão sair ganhando (Maria Eduarda Cury/Exame)

Fernando del Granado: vice-presidente de marketing da HBO acredita que consumidores vão sair ganhando (Maria Eduarda Cury/Exame)

Tamires Vitorio

Tamires Vitorio

Publicado em 4 de dezembro de 2019 às 21h14.

Última atualização em 5 de dezembro de 2019 às 11h15.

São Paulo — Engana-se quem pensou que, depois do fim de Game of Thrones, a CCXP ficaria mais vazia para a HBO. No evento deste ano, que EXAME acompanhou em primeira mão na Spoiler Night desta quarta-feira (4), a emissora traz para os fãs um mix de três universos: Westworld, His Dark Materials e Watchmen.

"Minha maior expectativa é as pessoas terem um dia legal e ficar mais perto de séries que eles viram ou ainda não viram. GoT era um sucesso e outras coisas não tiveram tanta oportunidade de brilhar tanto. Agora, estamos pensando em coisas legais que temos para divulgar", afirma Fernando del Granado, vice-presidente corporativo de Marketing de Consumo da HBO Latin America. "Estamos brincando com a ideia de coisas pequenas misturadas para todos os gostos."

O VP também não vê com maus olhos os comentários sobre Game of Thrones. Para ele, é um sinal de que eles deixaram uma marca no mundo das séries. "Nós gostamos de pensar que vamos criar o próximo GoT", afirma.

Sobre as reclamações constantes do aplicativo HBO Go, que atingiu o ápice de comentários negativos durante as exibições ao vivo de Thrones, Granado diz que a emissora está "continuamente trabalhando para melhorar a experiência do cliente".

A chegada do HBO Max no Brasil, serviço que estreará nos Estados Unidos no ano que vem e saiu vencedor do leilão pelo direito de exibir Friends por cinco anos, ainda é um mistério.

Mesmo com todo o reforço, Granado não acredita na existência de uma "guerra do streaming". "Isso significa que alguém vai ganhar ou perder. Assistir o show de uma emissora não quer dizer que a pessoa não assistirá de outra. Você não consome só coisas de um mercado ou só um artista", diz.

Mas ele tem uma aposta para quem será o grande vencedor no fim das contas: o consumidor.

 

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