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Na Usiminas, o esperado "balanço da paz"

ÀS SETE - Companhia abre a temporada de resultados das siderúrgicas num dia histórico para a empresa

Usiminas: nos três primeiros trimestres do ano o lucro da empresa foi de 359,9 milhões de reais (Nelio Rodrigues/Exame)
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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2018 às 06h37.

Última atualização em 9 de fevereiro de 2018 às 08h24.

A semana termina com a Usiminas abrindo a temporada de resultados das siderúrgicas num dia histórico para a companhia.

Ontem, os maiores acionistas da companhia, a italiana Ternium e a japonesa Nippon, chegaram a um consenso depois de anos de brigas e revisaram o acordo de acionistas da companhia, conforme antecipou EXAME.

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Aceitaram ter alternância de presidente do conselho e do presidente executivo, a cada quatro anos. Também combinaram de acertar amigavelmente as disputas judiciais em curso.

A notícia chega num ótimo momento de mercado, com a alta no preço do minério, os sucessivos aumentos de 2017 no preço do aço no mercado interno e a retomada da economia.

A demanda de aço no Brasil cresceu 5,5% em 2017, depois de três anos consecutivos de queda. A alta foi puxada pelo aço plano, utilizado em veículos e eletrodomésticos, que cresceu 10,6% no período.

Já o aço longo, ligado aos setores imobiliário e de infraestrutura, sofreu contração chegando ao patamar mais baixo em 11 anos.

A economia brasileira mais forte em 2018 deve trazer mais ganhos para o setor. “Olhando para 2018, nós esperamos que a demanda de aço plano e longo cresça 12% e 8%, respectivamente”, dizem analistas do banco Goldman Sachs em relatório.

A Usiminas já aproveitou bem a melhora de cenário em 2017. Nos três primeiros trimestres do ano o lucro foi de 359,9 milhões de reais, ante o prejuízo de 381 milhões no mesmo período de 2016.

Agora, a empresa se prepara para bom 2018 ainda melhor. Em abril, a siderúrgica deve religar seu alto-forno na unidade de Ipatinga (MG), no Vale do Aço, voltando a operar a plena carga. A produção de minério também foi aumentada para exportar para o mercado asiático.

Nada mal para uma empresa que esteve à beira da falência em 2016 e cujos sócios viviam em pé de guerra.

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