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Na GE, lucro após o sofrimento

A multinacional General Electric (GE) divulga nos Estados Unidos nesta sexta-feira os resultados financeiros relativos ao primeiro trimestre de 2016. A expectativa de analistas ouvidos pela agência Reuters é um lucro de quase 2 bilhões de dólares, completando três trimestres seguidos de lucros desde os prejuízos de mais de 15 bilhões de dólares no primeiro semestre […]

JEFFREY IMMELT: presidente da GE decidiu focar a empresa novamente em alta-tecnologia / Chip Somodevilla/Getty Images

JEFFREY IMMELT: presidente da GE decidiu focar a empresa novamente em alta-tecnologia / Chip Somodevilla/Getty Images

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Da Redação

Publicado em 21 de abril de 2016 às 18h25.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h30.

A multinacional General Electric (GE) divulga nos Estados Unidos nesta sexta-feira os resultados financeiros relativos ao primeiro trimestre de 2016. A expectativa de analistas ouvidos pela agência Reuters é um lucro de quase 2 bilhões de dólares, completando três trimestres seguidos de lucros desde os prejuízos de mais de 15 bilhões de dólares no primeiro semestre de 2015. Se confirmado o número, seria mais uma prova de que as mudanças conduzidas pelo presidente-executivo Jeffrey Immelt estão surtindo efeito.

Immelt é o responsável por focar novamente em alta tecnologia e indústrias de ponta. A mudança não foi feita sem dor, uma vez que em 2015 a GE teve prejuízo de 6,1 bilhões de dólares provocado por obrigações pagas após a venda dos ativos da GE Capital, o braço financeiro do grupo criado pelo lendário ex-presidente Jack Welch. “Estamos dispostos a tomar medidas corajosas na incerteza”, afirmou Immelt em carta aos acionistas em dezembro.

Com a mudança do portfólio já completa – assim como a aquisição do grupo industrial francês Alstom em novembro –, esse será o primeiro trimestre de uma GE completamente renovada. A divisão de energias renováveis (solar e eólica), a de saúde e a de internet das coisas devem trazer bons números.

O problema deverá ficar mesmo com a área de petróleo e gás com crescimento menor que o esperado, como já havia acontecido no último trimestre de 2015 ao cair 16% e fechar o ano com faturamento de 16,4 bilhões (uma queda de 14% em relação ao ano de 2014). Afinal, nos tempos atuais, não existe incerteza maior que o preço do barril de petróleo.

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