Negócios

Lucro da Nossa Caixa cresce 113% e chega a recorde em 2005

Resultado foi garantido com resultados não recorrentes, como a alienação do controle de companhias elétricas

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

A Nossa Caixa, banco controlado pelo governo do Estado de São Paulo, registrou o maior lucro da história em 2005: 765,6 milhões de reais. O resultado ficou acima do dobro do alcançado em 2004, de 358,8 milhões.

De acordo com comunicado divulgado ao mercado, o crescimento de 113,4% do lucro se deve, principalmente, à alienação da carteira de ações de companhias elétricas e à transferência do controle de uma subsidiária realizados durante o ano. Em 2005 a Nossa Caixa passou ao governo de São Paulo, na forma de dividendos extraordinários, as ações que possuía da Companhia Energética de São Paulo e da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista. O banco também se desfez da participação na AES Tietê, reunindo um total de 746,7 milhões de reais com as operações.

Outra medida que inflou os cofres da Nossa Caixa foi a venda do controle da subsidiária Nossa Caixa Seguros e Previdência por 225,8 milhões de reais.

Também contribuíram para o resultado as operações de crédito. Com crescimento de 25,3% sobre 2004, elas somaram 6,1 bilhões de reais. Já as receitas de serviços garantiram 626,9 milhões de reais ao banco, 13,9% mais do que no ano anterior.

O ano de 2005 foi marcado ainda pela abertura de capital da nossa Caixa e pela entrada do banco no Novo Mercado da Bovespa. Cerca de 30 milhões de ações foram vendidas em oferta secundária, o que gerou 953,9 milhões de reais ao acionista controlador, o governo de São Paulo.

Dono da folha de pagamento de mais de 100 mil servidores de 244 prefeituras do estado de São Paulo, o banco encerrou o ano com patrimônio líquido de 2,3 bilhões de reais, 6,5% maior do que o apresentado em 2004.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

Há três meses, marca de hair care Braé lançou produtos para magazines que já são 10% das vendas

Bem-estar acessível

Todos por todos

Uma rede em expansão

Mais na Exame