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Chineses querem levar fábrica de motores brasileira

Grupo automobilístico pretende usar tecnologia de fábrica paranaense para conquistar mercado

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

Os chineses estão de olho no Brasil. Mais especificamente em uma fábrica de motores da DaimlerChrysler e da BMW localizada no Paraná, construída nos anos 90 a um custo de 500 milhões de dólares.

O alvo do desejo chinês fica no município de Campo Largo e combina recentes tecnologias vindas dos Estados Unidos e da Alemanha para produzir motores. Segundo o jornal The New York Times, ela se tornou a solução para o grupo chinês Lifan, que quer exportar carros para Estados Unidos e Europa mas não conseguiu desenvolver sua própria versão de motores confiáveis.

O que levou o Lifan, um dos maiores fabricantes de motos do mundo e também fabricante de carros, a literalmente propor a transferência da fábrica para a China foi a busca por tecnologia. Segundo o jornal The New York Times, a fábrica brasileira é tão sofisticada que nas mãos dos chineses poderia fazê-los ultrapassar a Coréia do Sul e se equiparar a Japão, Alemanha e Estados Unidos na oferta de carros mais eficientes.

Representantes do Lifan anunciaram que o grupo é o único a oferecer proposta pela fábrica e quer que ela comece a produzir na China em 2008. Um membro do partido comunista chinês estaria auxiliando as negociações, segundo o jornal norte-americano.

Atualmente a empresa exporta motos a 112 países e está prestes a iniciar vendas de veículos para países em desenvolvimento na Ásia, no Oriente Médio e no Caribe. Porta-vozes da DaimlerChrysler e da BMW disseram que as empresas estão estudando suas opções para o término do joint venture, no fim de 2007, mas não quiseram revelar detalhes de seus projetos.

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