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Vale do Rio Doce prevê investimento recorde para este ano

Empresa planeja investir 4,6 bilhões de dólares, o maior gasto de sua história. Os minerais ferrosos terão prioridade

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

A Companhia Vale do Rio Doce divulgou, nesta quinta-feira (26/1), seus planos de investimento para 2006. Até dezembro, serão gastos 4,626 bilhões de dólares, tanto na expansão de ativos existentes como em novos projetos. Trata-se do maior orçamento já aprovado pela empresa, desde a sua fundação em 1942.

A forte demanda por minério de ferro, especialmente na Ásia, fica clara nos planos da Vale para este ano. Do total de investimentos previsto em novos projetos, a maior parte (48%) vai para a exploração de minerais ferrosos.

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O segmento de pelotas, também em alta no mercado internacional, terá destaque. A Vale prevê a construção de uma usina de pelotização em Itabiritos (MG), com capacidade de 7 milhões de toneladas por ano. Ali serão investidos 338 milhões de dólares, o maior desembolso financeiro previsto para 2006.

De 2001 a 2005, a taxa média de retorno sobre o capital investido tem sido de 32%, segundo informou a empresa. Nos últimos dez anos, foram gastos 10,5 bilhões de dólares, com a distribuição de 4,4 bilhões de dólares aos acionistas em forma de dividendos.

Pesquisa e infra-estrutura

Neste ano, a Vale do Rio Doce pretende investir 491 milhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento, valor 69% superior ao desembolso feito no ano passado, que foi de 290 milhões de reais.

Desse total, 30% será destinado à exploração mineral, sendo o restante aplicado no financiamento de investimentos em aperfeiçoamentos tecnológicos e em estudos conceituais. Nos últimos dez anos, a empresa vem gradualmente transferindo os investimentos em pesquisa e desenvolvimento para outros países em todo o mundo. Cerca de 43% dos dispêndios nesse quesito são feitos fora do Brasil.

Investimentos em infra-estrutura também fazem parte dos planos da companhia que, neste ano, pretende adquirir 1 426 novos vagões, sendo 1 276 para a movimentação de minério de ferro e 150 para a carga geral de clientes. Também serão compradas 22 locomotivas.

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