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Empresas brasileiras encaram governança melhor do que americanas

Opinião é de John Wilcox, vice-presidente sênior do TIAA-CREF, segundo maior fundo de pensão americano

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h27.

O Brasil tem uma vantagem sobre mercados desenvolvidos como o americano, pelo menos no que diz respeito à adoção de práticas avançadas de governança corporativa. Enquanto nos Estados Unidos as regras que procuram imprimir maior transparência à atividade empresarial e graus elevados de respeito ao acionista foram impostas como reação a ruidosos escândalos corporativos, aqui as companhias, ainda nos estágios iniciais de maior sofisticação, a encaram como parte integral do negócio.

É a opinião de John Wilcox, vice-presidente sênior do TIAA-CREF, o segundo maior fundo de pensão americano. "Nos Estados Unidos, as normas foram encaradas como punição, e não são vistas, pelo menos por hora, da forma positiva como são vistas aqui", diz.

Wilcox está no Brasil, onde participou nesta terça-feira (22/11) do lançamento de um livro que reúne as experiências de sucesso em governança corporativa de oito companhias latino-americanas, das quais seis são brasileiras: CPFL Energia, CCR, Natura, NET, Ultrapar e Suzano. As outras duas empresas destacadas são a colombiana Cemento Argos e a mineradora peruana Buenaventura.

O livro "Estudos de Caso de Boa Governança Corporativa" foi lançado hoje na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), patrocinado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em parceria com o Empresa de Financiamento Internacional (IFC, na sigla em inglês), o braço financeiro do Banco Mundial.

Os casos serão apresentados a investidores brasileiros e estrangeiros. "Vou levar o que vi aos gestores do portfólio de investimento de minha companhia", afirma Wilcox.

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