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Murdoch diz ter apoio na News Corp. e aponta Carey como sucessor

Murdoch disse que em caso de não continuar à frente da companhia espera que seu vice-presidente, Chase Carey, assuma o comando

News Corporation está sendo alvo de investigações no Reino Unido e nos Estados Unidos pelos escândalos das escutas telefônicas (Lionel Bonaventure/Photo Pool AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2011 às 23h39.

Londres - O magnata Rupert Murdoch afirmou nesta quarta-feira que tem o apoio da direção da News Corporation após o escândalo das escutas ilegais do tabloide "News of the World", fechado por causa do episódio, e disse que em caso de não continuar à frente da companhia espera que seu vice-presidente, Chase Carey, assuma o comando.

"A direção e eu achamos que devo continuar em meu atual posto como presidente e executivo-chefe, mas que ninguém se engane, Chase Carey e eu dirigimos a empresa como uma equipe", afirmou Murdoch em uma conferência com analistas após apresentar os resultados do fechamento do ano fiscal 2011 da News Corporation, um dos maiores grupos de comunicação do mundo.

Desta forma, o empresário de origem australiana, de 80 anos, declarou diante dos analistas que se no futuro precisar deixar o cargo espera que o vice-presidente da News Corporation o suceda como presidente e executivo-chefe. "Chase Carey é meu sócio", acrescentou Murdoch.

O fundador do império midiático, que está há mais de cinco décadas à frente da companhia, falou também da "plena confiança" em seu filho James, atual presidente da News Corporation na Europa e Ásia e o principal responsável do serviço de TV por assinatura britânico "BSkyB".

Murdoch voltou a referir-se ao escândalo das escutas ilegais do extinto "News of the World" ao afirmar que o ocorrido na redação do tabloide londrino "não encontra espaço" na News Corporation e reiterou sua firme "determinação" de arrumar a casa.

No comunicado que acompanhou os resultados do último trimestre, Murdoch não evitou referir-se à polêmica das escutas e após reconhecer que tiveram de enfrentar "desafios" nas últimas semanas, adiantou que a empresa fará "tudo o que for necessário" para que não volte a repetir esses episódios no futuro.

"Nosso objetivo fundamental na News Corportation é apresentar valor sustentado e significativo aos acionistas, oferecer conteúdos e serviços excelentes aos nossos clientes e aos consumidores e fazê-lo com integridade", indicou Murdoch no comunicado.

News Corporation está sendo alvo de investigações no Reino Unido e nos Estados Unidos pelos escândalos das escutas telefônicas e a empresa declarou nesta quarta-feira que está "cooperando 100%" com as autoridades.

O escândalo levou ao fechamento do "News of the World" em 10 de julho e três dias depois a News Corporation retirou a oferta de 9,075 bilhões de euros que havia feito pela totalidade das ações do serviço "BSkyB".

News Corporation, que controla entre outros os jornais "The Wall Street Journal" e "New York Post" nos Estados Unidos, anunciou nesta quarta-feira que fechou seu ano fiscal 2011 com lucro líquido de US$ 2,739 bilhões, 7,87% mais que no exercício anterior, e faturamento de 33,405 bilhões, 1,91% mais que no ano precedente.

Os resultados de seu último trimestre fiscal (abril-junho), o período em que mais se fixavam nesta quarta-feira os analistas nos Estados Unidos, a empresa ganhou US$ 683 milhões (US$ 0,26 por título), 21,94% menos que os US$ 875 milhões (US$ 0,33) do mesmo período de 2010.

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Londres - O magnata Rupert Murdoch afirmou nesta quarta-feira que tem o apoio da direção da News Corporation após o escândalo das escutas ilegais do tabloide "News of the World", fechado por causa do episódio, e disse que em caso de não continuar à frente da companhia espera que seu vice-presidente, Chase Carey, assuma o comando.

"A direção e eu achamos que devo continuar em meu atual posto como presidente e executivo-chefe, mas que ninguém se engane, Chase Carey e eu dirigimos a empresa como uma equipe", afirmou Murdoch em uma conferência com analistas após apresentar os resultados do fechamento do ano fiscal 2011 da News Corporation, um dos maiores grupos de comunicação do mundo.

Desta forma, o empresário de origem australiana, de 80 anos, declarou diante dos analistas que se no futuro precisar deixar o cargo espera que o vice-presidente da News Corporation o suceda como presidente e executivo-chefe. "Chase Carey é meu sócio", acrescentou Murdoch.

O fundador do império midiático, que está há mais de cinco décadas à frente da companhia, falou também da "plena confiança" em seu filho James, atual presidente da News Corporation na Europa e Ásia e o principal responsável do serviço de TV por assinatura britânico "BSkyB".

Murdoch voltou a referir-se ao escândalo das escutas ilegais do extinto "News of the World" ao afirmar que o ocorrido na redação do tabloide londrino "não encontra espaço" na News Corporation e reiterou sua firme "determinação" de arrumar a casa.

No comunicado que acompanhou os resultados do último trimestre, Murdoch não evitou referir-se à polêmica das escutas e após reconhecer que tiveram de enfrentar "desafios" nas últimas semanas, adiantou que a empresa fará "tudo o que for necessário" para que não volte a repetir esses episódios no futuro.

"Nosso objetivo fundamental na News Corportation é apresentar valor sustentado e significativo aos acionistas, oferecer conteúdos e serviços excelentes aos nossos clientes e aos consumidores e fazê-lo com integridade", indicou Murdoch no comunicado.

News Corporation está sendo alvo de investigações no Reino Unido e nos Estados Unidos pelos escândalos das escutas telefônicas e a empresa declarou nesta quarta-feira que está "cooperando 100%" com as autoridades.

O escândalo levou ao fechamento do "News of the World" em 10 de julho e três dias depois a News Corporation retirou a oferta de 9,075 bilhões de euros que havia feito pela totalidade das ações do serviço "BSkyB".

News Corporation, que controla entre outros os jornais "The Wall Street Journal" e "New York Post" nos Estados Unidos, anunciou nesta quarta-feira que fechou seu ano fiscal 2011 com lucro líquido de US$ 2,739 bilhões, 7,87% mais que no exercício anterior, e faturamento de 33,405 bilhões, 1,91% mais que no ano precedente.

Os resultados de seu último trimestre fiscal (abril-junho), o período em que mais se fixavam nesta quarta-feira os analistas nos Estados Unidos, a empresa ganhou US$ 683 milhões (US$ 0,26 por título), 21,94% menos que os US$ 875 milhões (US$ 0,33) do mesmo período de 2010.

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