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Mudança na Petrobras pode facilitar balanço, diz Fitch

Segundo a agência de classificação de risco, a mudança no comando da estatal pode ajudar a superar obstáculos para divulgar resultados financeiros

Graça Foster: "a mudança de gestão tem o potencial para fazer avançar o processo de restauração da credibilidade com as práticas contábeis", diz Fitch (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2015 às 18h19.

São Paulo - A mudança no comando da Petrobras , após a presidente da estatal e cinco diretores renunciarem, poderá ajudar a estatal a superar alguns obstáculos para divulgar seus resultados financeiros, avaliou nesta quarta-feira a Fitch Ratings .

"A mudança de gestão tem o potencial para fazer avançar o processo de restauração da credibilidade com as práticas contábeis da empresa", disse a agência de classificação de risco em nota.

A nomeação de representantes sem vínculos anteriores com a empresa e com o governo brasileiro poderia facilitar a publicação das demonstrações financeiras, avaliou a Fitch.

A saída da diretoria, que era amplamente esperada, acontece em meio a operação Lava Jato da Polícia Federal, que investiga sobrepreço em contratos da estatal, com participação de ex-funcionários, executivos de empreiteiras e políticos.

A Fitch rebaixou os ratings da dívida da Petrobras em moeda estrangeira e local para "BBB-" ante "BBB" na terça-feira, e simultaneamente colocou a petroleira em observação negativa, o que significa que um eventual novo downgrade pode ocorrer em um prazo de três a seis meses.

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São Paulo - A mudança no comando da Petrobras , após a presidente da estatal e cinco diretores renunciarem, poderá ajudar a estatal a superar alguns obstáculos para divulgar seus resultados financeiros, avaliou nesta quarta-feira a Fitch Ratings .

"A mudança de gestão tem o potencial para fazer avançar o processo de restauração da credibilidade com as práticas contábeis da empresa", disse a agência de classificação de risco em nota.

A nomeação de representantes sem vínculos anteriores com a empresa e com o governo brasileiro poderia facilitar a publicação das demonstrações financeiras, avaliou a Fitch.

A saída da diretoria, que era amplamente esperada, acontece em meio a operação Lava Jato da Polícia Federal, que investiga sobrepreço em contratos da estatal, com participação de ex-funcionários, executivos de empreiteiras e políticos.

A Fitch rebaixou os ratings da dívida da Petrobras em moeda estrangeira e local para "BBB-" ante "BBB" na terça-feira, e simultaneamente colocou a petroleira em observação negativa, o que significa que um eventual novo downgrade pode ocorrer em um prazo de três a seis meses.

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