MP tenta localizar ex-presidente da Bombardier por cartel
O canadense Serge Van Temsche desde 2013 vem sendo procurado pelo Gedec para se manifestar sobre as suspeitas de ter participado de fraude do Metrô
Da Redação
Publicado em 15 de março de 2016 às 09h06.
São Paulo - O canadense Serge Van Temsche, que desde 2013 vem sendo procurado pelo Gedec para se manifestar sobre as suspeitas de ter participado de fraude na licitação de R$ 162 milhões para a expansão da Linha 2- Verde do Metrô de São Paulo.
Naquela ocasião, ele foi procurado durante o inquérito criminal e a Bombardier, empresa presidida por ele de 2001 a 2006, informou um endereço dele em São Paulo.
Ainda assim, ele não foi localizado pelo Ministério Público, que em março de 2014 o denuncia e pede sua preventiva. Em abril daquele ano a Justiça paulista rejeita a denúncia e, consequentemente, o pedido de prisão. O MP recorre ao Tribunal de Justiça que manda o juiz aceitar a acusação e dar continuidade ao processo.
Assim, em 12 de novembro de 2014 o promotor Marcelo Mendroni, responsável pelas investigações, pede novamente a prisão preventiva dele.
Dois dias depois a Bombardier informa que Temsche estaria vivendo na França. O promotor reitera novamente em 2 de dezembro daquele ano o pedido de prisão preventiva afirmando "não ser possível acreditar em duas versões contraditórias da mesma empresa!".
Três dias depois, a defesa do próprio Temsche se manifesta pela primeira vez nos autos e informa que o executivo estaria à disposição "para responder os chamados judiciais", mesmo residindo na França. Diante disso, em 10 de dezembro de 2014 a Justiça paulista rejeita a prisão preventiva.
Em julho de 2015 a ação é suspensa acatando o recurso de um dos réus. Contudo, em agosto daquele ano o Tribunal de Justiça acolhe outro recurso do Ministério Público e manda seguir a ação penal, que foi retomada em fevereiro deste ano.
A defesa de Temsche não quis comentar o caso.
São Paulo - O canadense Serge Van Temsche, que desde 2013 vem sendo procurado pelo Gedec para se manifestar sobre as suspeitas de ter participado de fraude na licitação de R$ 162 milhões para a expansão da Linha 2- Verde do Metrô de São Paulo.
Naquela ocasião, ele foi procurado durante o inquérito criminal e a Bombardier, empresa presidida por ele de 2001 a 2006, informou um endereço dele em São Paulo.
Ainda assim, ele não foi localizado pelo Ministério Público, que em março de 2014 o denuncia e pede sua preventiva. Em abril daquele ano a Justiça paulista rejeita a denúncia e, consequentemente, o pedido de prisão. O MP recorre ao Tribunal de Justiça que manda o juiz aceitar a acusação e dar continuidade ao processo.
Assim, em 12 de novembro de 2014 o promotor Marcelo Mendroni, responsável pelas investigações, pede novamente a prisão preventiva dele.
Dois dias depois a Bombardier informa que Temsche estaria vivendo na França. O promotor reitera novamente em 2 de dezembro daquele ano o pedido de prisão preventiva afirmando "não ser possível acreditar em duas versões contraditórias da mesma empresa!".
Três dias depois, a defesa do próprio Temsche se manifesta pela primeira vez nos autos e informa que o executivo estaria à disposição "para responder os chamados judiciais", mesmo residindo na França. Diante disso, em 10 de dezembro de 2014 a Justiça paulista rejeita a prisão preventiva.
Em julho de 2015 a ação é suspensa acatando o recurso de um dos réus. Contudo, em agosto daquele ano o Tribunal de Justiça acolhe outro recurso do Ministério Público e manda seguir a ação penal, que foi retomada em fevereiro deste ano.
A defesa de Temsche não quis comentar o caso.