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Motorola Mobility vai cortar 4 mil empregos, 20% do total

Empresa foi comprada pelo Google por US$ 12,5 bilhões


	Motorola: aerca de 30% dos 4 mil empregos que serão cortados estão nos Estados Unidos
 (Getty Images)

Motorola: aerca de 30% dos 4 mil empregos que serão cortados estão nos Estados Unidos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2012 às 08h36.

Bangalore - A Motorola Mobility, que o Google comprou por 12,5 bilhões de dólares, vai cortar 20 por cento de sua força de trabalho e fechar quase 30 por cento de seus escritórios no mundo, afirmou uma porta-voz da gigante das buscas online, nesta segunda-feira.

"A Motorola está comprometida em ajudá-los (funcionários) nesta difícil transição e vai oferecer planos de desligamento generosos, bem como serviços de recolocação para ajudar as pessoas a encontrarem novos empregos", disse a representante do Google.

A companhia acertou a compra da Motorola Mobility no ano passado para usar o portfólio de patentes da empresa e assim combater ataques legais contra o sistema operacional Android, além de se expandir para além de operações de software.

O Google vinha mantendo discrição sobre o futuro da Motorola Mobility, mas agora está divulgando os primeiros passos da recuperação da companhia.

Cerca de 30 por cento dos 4 mil empregos que serão cortados estão nos Estados Unidos, mas a companhia não especificou onde ou quais instalações serão afetadas.

O New York Times noticiou o plano do Google e afirmou que a companhia tinha interesse em encolher operações na Ásia e na Índia, não apenas saindo de mercados não lucrativos mas também reduzindo a linha de aparelhos oferecidos.

A Motorola Mobility, que tem 94 escritórios no mundo, vai centralizar operações de pesquisa e desenvolvimento em Chicago, Sunnyvale, Califórnia e Pequim. No Brasil, a companhia tem escritório em São Paulo e um centro industrial em Jaguariúna (SP).

Além dos planejados cortes de empregos, o Google reduziu a equipe de gestão da empresa, eliminando 40 por cento dos postos de vice-presidentes, embora tenha contratado novos executivos sêniores, segundo o jornal.

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