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Moody's diz que escândalo de propinas na Argentina afetará empresas

Agência citou o grupo de construção Electroingeniería S. A. (Ca estável) e a energética Albanesi S. A. (B2 estável)

Cristina Kirchner: Escândalo levou, em poucos dias, a diversas prisões, tanto de empresários como de funcionários dos governos Kirchner (Juan Mabromata/AFP)

Cristina Kirchner: Escândalo levou, em poucos dias, a diversas prisões, tanto de empresários como de funcionários dos governos Kirchner (Juan Mabromata/AFP)

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EFE

Publicado em 6 de agosto de 2018 às 21h31.

Última atualização em 6 de agosto de 2018 às 21h52.

Buenos Aires - A agência de classificação de riscos Moody's disse nesta segunda-feira que a prisão de vários "líderes empresariais" na Argentina depois da recente revelação de uma suposta rede de propinas ex-funcionários públicos representará um "risco reputacional" para as empresas envolvidas.

Em comunicado, a agência citou o grupo de construção Electroingeniería S. A. (Ca estável) e a energética Albanesi S. A. (B2 estável) e argumentou que "o processo pode também fragilizar a liquidez ao aumentar seu risco de refinanciamento" e afetar nas atividades diárias.

Este escândalo das propinas levou em poucos dias a diversas prisões, tanto de empresários como de funcionários dos governos Néstor Kirchner (2003-2007) e Cristina Kirchner (2007-2015), ambos ex-presidentes apontados no provcesso como possíveis beneficiados dessas propinas.

A Moody's avaliou ainda que "o caso ainda está em uma fase inicial e pode se transformar em um assunto maior, abrangendo múltiplas companhias de vários setores".

Por parte da Electroingeniería, os detidos foram Gerardo Ferreyra, diretor e vice-presidente do grupo, e Jorge Neira, diretor comercial. No caso da Albanesi, o presidente, Armando Losón, também foi detido.

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