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Monsanto prevê longa espera por licenças de plantio no México

Na semana passada, um tribunal manteve uma determinação de 2013 que temporariamente suspendeu até mesmo planos pilotos de milho transgênico

Monsanto: o México depende de importações de milho amarelo transgênico dos Estados Unidos para seu gado (Daniel Acker/Bloomberg)

Monsanto: o México depende de importações de milho amarelo transgênico dos Estados Unidos para seu gado (Daniel Acker/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 30 de janeiro de 2017 às 16h23.

Cidade do México - Uma proibição sobre o plantio de milho transgênico no México deverá continuar por anos à medida que uma lenta batalha jurídica se desenrola, disse uma importante executiva da companhia norte-americana de sementes e agroquímicos Monsanto.

Na semana passada, um tribunal mexicano manteve uma determinação do fim de 2013 que temporariamente suspendeu até mesmo planos pilotos de milho transgênico, após um questionamento jurídico sobre seus efeitos no meio ambiente.

"Vai levar um bom tempo para toda a evidência ser apresentada", disse a diretora corporativa regional da Monsanto, Laura Tamayo, em entrevista. "Acho que falamos de anos."

O impasse ocorre no momento em que as importações de milho amarelo pelo México deverão subir em mais de um quinto na próxima safra devido a custos mais altos de produção e um peso fraco, ante 15 milhões de toneladas na safra 2016/17 que se encerra em março.

Enquanto o México é autossuficiente na produção de milho branco usado para produzir as tortilhas do país, ele depende de importações de milho amarelo transgênico dos Estados Unidos para seu gado.

Há muitos anos, a Monsanto submeteu duas propostas para o plantio comercial de milho transgênico no México.

Ambas buscavam 700 mil hectares no Estado de Sinaloa, a maior região produtora de milho do México que se localiza no noroeste do país. No entanto, as propostas continuam pendentes.

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