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Moderninho: aeroporto de Guarulhos ganha espaço de coworking

Localizada na área pública do aeroporto, antes do embarque, a sala pode ser alugada por hora, por preços que variam de 50 a 65 reais

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Saguão do aeroporto de Guarulhos:  trem vai ligar aeroporto ao sistema de transportes de São Paulo (André Lessa/Exame)

Saguão do aeroporto de Guarulhos: trem vai ligar aeroporto ao sistema de transportes de São Paulo (André Lessa/Exame)

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Karin Salomão

Publicado em 4 de dezembro de 2018 às, 06h00.

Última atualização em 4 de dezembro de 2018 às, 06h00.

São Paulo - Voltado a quem viaja muito a trabalho, o aeroporto de Guarulhos acaba de ganhar um espaço de coworking. Com 350 metros quadrados, o espaço pode atender até 80 pessoas ao mesmo tempo com salas de reuniões, local para tomar banho, opções alimentação, serviços de impressão e concierge.

Localizada na área pública do aeroporto, antes do embarque, a sala pode ser alugada por hora, por preços que variam de 50 a 65 reais. O espaço foi criado pela Urban Cowork, empresa de coworking com sede em Guarulhos. A empresa investiu 1,5 milhão de reais no local, em uma reforma intensiva e instalação de tecnologia, para oferecer internet de alta velocidade.

A ideia veio de conversas e pesquisas realizadas com funcionários e passageiros e a expectativa é receber de 150 a 200 pessoas por dia. O aeroporto tem circulação de cerca de 250 mil funcionários, passageiros e visitantes por dia.

Quase 30 mil pessoas trabalham no aeroporto de Guarulhos todos os dias, mas quase nenhuma empresa tem um escritório no local. Então muitos acabam usando a praça de alimentação e outras áreas públicas para realizar reuniões e treinamentos com a equipe. "A demanda por uma área propícia para o trabalho já existia entre as empresas que atuam no aeroporto", diz Paulo Futami, fundador da Urban Cowork.

O serviço também será oferecido para empresas, que podem comprar um pacote de 300 horas e distribuir entre seus funcionários. O pacote sai por 9.800 reais, o que dá 32,7 por hora.

O espaço deve atrair empresas que fazem treinamentos ou reuniões com funcionários de todo o país. Ao optar por fazer o encontro no próprio aeroporto, a empresa não precisa se preocupar com gastos de transporte ou hospedagem, diz o fundador.

Em conversas com os passageiros, 90% disseram que usariam o espaço para não passar horas em uma cadeira desconfortável no saguão do aeroporto, tentando trabalhar com o notebook no colo.

"Muitos não têm acesso a uma sala VIP, por não ter um cartão de crédito específico ou por não viajarem de classe executiva, mas estariam dispostos a pagar pelo conforto", afirma o executivo. Além disso, os passageiros já estão acostumados com espaços de coworking, que se multiplicaram em São Paulo e no Rio de Janeiro nos últimos anos.

Nos últimos 30 meses, as áreas locadas para espaços de trabalho compartilhados, os coworkings, cresceram 348% em São Paulo e 342% no Rio de Janeiro. Na capital paulista, a área total ocupada pelas duas maiores empresas do segmento, Regus e WeWork, passou de 32.000 para 112.000 metros quadrados entre 2016 e 2018; no Rio, o avanço da área foi de 13.000 para 45.000 metros quadrados.

A WeWork tem dez endereços em São Paulo e quatro no Rio de Janeiro. Já a Regus tem 29 espaços em São Paulo e 20 na capital fluminense.

"O conceito de espaço e custos compartilhados veio para ficar e faz todo o sentido no aeroporto, que tem um dos espaços mais caros da cidade", afirma o fundador, Futami. A Urban Cowork tem outro espaço na cidade, criado há três anos e usado por cerca de 150 pessoas e 40 empresas.

Com a explosão de espaços semelhantes na cidade de São Paulo, ele acredita que há potencial para coworkings nas cidades do entorno, como Guarulhos, Campinas e São José dos Campos.

Espaço Urban Cowork no Aeroporto de Guarulhos

Espaço Urban Cowork no Aeroporto de Guarulhos

Espaço Urban Cowork no Aeroporto de Guarulhos

Espaço Urban Cowork no Aeroporto de Guarulhos

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