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MMX diz que grupo enfrenta dificuldade de crédito

Em meio a prejuízos últimos trimestres e a uma crise de confiança em relação às empresas de Eike, a MMX espera concluir até junho a revisão de investimentos


	A MMX teve um prejuízo líquido de 55,2 milhões de reais no primeiro trimestre, ante lucro de 49,3 milhões de reais um ano antes
 (Divulgação)

A MMX teve um prejuízo líquido de 55,2 milhões de reais no primeiro trimestre, ante lucro de 49,3 milhões de reais um ano antes (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 17h04.

Rio de Janeiro - A empresa de mineração do grupo EBX, de Eike Batista, enfrenta dificuldades para obtenção de financiamento, afirmou nesta terça-feira o diretor-presidente da mineradora MMX, Carlos Gonzalez, durante teleconferência com analistas e investidores para detalhar resultados divulgados véspera.

"Há uma prioridade na preservação do caixa... é de conhecimento de todos que o grupo passa por dificuldade de crédito", afirmou o executivo, ao responder pergunta sobre o ritmo mais lento da MMX para execução de investimentos.

Em meio a prejuízos da MMX nos últimos trimestres e a uma crise de confiança de investidores em relação às empresas de Eike, a mineradora espera concluir até junho o processo de revisão de investimentos, disse o executivo.

O projeto principal da empresa, Serra Azul, deverá ter seu cronograma revisto, acrescentou o executivo durante teleconferência.

"O prazo de 2014 não deve ocorrer", disse o executivo ao ser indagado sobre o começo de operações. O projeto de expansão da mina Serra Azul, em Minas Gerais, estava previsto para ser iniciado no próximo ano.

A MMX procura um entendimento com autoridades de Minas Gerais, incluindo municípios afetados pelo projeto de expansão de Serra Azul, para conseguir a autorização para instalar a barragem de rejeitos, fundamental ao projeto.

Em meados de março, a empresa informou que estava revendo projetos com o objetivo de enxugar investimentos e otimizar recursos.

A MMX teve um prejuízo líquido de 55,2 milhões de reais no primeiro trimestre, ante lucro de 49,3 milhões de reais um ano antes, informou a empresa na véspera.

A empresa do Grupo EBX vai procurar melhorar o desempenho das operações de Corumbá (MS), direcionando sua produção de minério para o abastecimento local, com contratos de fornecimento para clientes da região. Ao evitar exportações do minério de Corumbá, a empresa espera enxugar custos de logística.

Às 16h30, as ações da mineradora caíam 1,6 %, enquanto o Ibovespa subia 1,5 %.

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