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Ministros pedem parceria entre brasileiros e egípcios

Cairo, Egito - O ministro da Indústria e Comércio do Egito, Rachid Mohamed, apelou hoje (15) para que os 86 empresários brasileiros em viagem ao país invistam no mercado egípcio. Segundo ele, há espaço para parcerias nos setores de agronegócios, turismo e transportes. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, também pediu […]

Rachid Mohamed, ministro da Indústria e Comércio egípcio, pede por mais negócios de brasileiros no mercado egípcio (.)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Cairo, Egito - O ministro da Indústria e Comércio do Egito, Rachid Mohamed, apelou hoje (15) para que os 86 empresários brasileiros em viagem ao país invistam no mercado egípcio. Segundo ele, há espaço para parcerias nos setores de agronegócios, turismo e transportes. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, também pediu aos 220 empresários egípcios que firmem acordos com os brasileiros.

"Nós estamos aqui com 86 empresários interessados. Temos muitas possibilidades e tenho certeza de que elas surgirão", disse Miguel Jorge. "O presidente Lula está muito interessado nisso."

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O ministro destacou a experiência brasileira em agronegócio e também no setor de transportes, o que pode ser observado em ônibus e caminhões que já circulam pelas ruas das cidades egípcias. "Eu os convido a exportar para o Brasil. Estamos em um momento especial no Brasil. O Mercosul está forte."

Mohamed demonstrou ter simpatia pelo país e suas "marcas". Segundo ele, atualmente o Brasil é um novos líderes na economia mundial. Para o ministro egípcio, é necessário retomar as negociações entre os dois países. Ele lembrou que há uma tradição em firmar parcerias com os países do Mercosul - formado pelo Brasil, a Argentina, o Paraguai e Uruguai.

"Os egípcios amam o Brasil por causa do futebol, do café, das praias e da música. Depois eu falo porque mais amamos o Brasil", brincou o ministro. "É um país exótico e belo. Mas o Brasil não tem um mercado intenso com o Egito e atualmente é um dos novos líderes no mundo. Nós temos uma tradição de negócios com os países da América do Sul."

Apenas no ano passado, as exportações brasileiras ao Egito somaram US$ 1,305 bilhão. A participação egípcia nas exportações totais do Brasil subiu de 0,7% para 0,9%. Nas importações, houve queda de 58,4% nas aquisições, passando de US$ 203,1 milhões para US$ 84,4 milhões. A participação do país no total das aquisições nacionais foi de 0,07% no acumulado do ano. "Há muitas possibilidades e é um país com muito potencial", disse o embaixador do Brasil no Cairo Cesario Melantonio.

Do Egito, os empresários seguem para o Líbano, última fase da missão que começou no domingo (11). O objetivo da viagem foi atrair investimentos do Irã, do Egito e do Líbano. A ideia é estimular parcerias em pelo menos 13 setores distintos - desde o alimentício até o de combustíveis e de alta tecnologia.

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