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Microsoft mantém reserva sobre lucro com computação em nuvem

A empresa disse que a receita total com nuvem comercial, que inclui versões online dos programas Office e Dynamics, mais que dobrou

Computação em nuvem: Microsoft não revelou números importantes e deixou investidores com mais perguntas do que respostas (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2015 às 11h17.

San Francisco/Chicago - A Amazon.com surpreendeu investidores na quinta-feira ao revelar pela primeira vez que seu negócio de computação em nuvem que cresce rapidamente gera lucros para a empresa.

A Microsoft, a rival mais próxima nesse campo, também alardeou um negócio de nuvem que cresce rapidamente, mas não revelou números importantes e deixou investidores com mais perguntas do que respostas.

Analistas se concentraram no Azure, a plataforma da Microsoft de computação em nuvem, numa teleconferência na quinta-feira após os resultados, mas os executivos da Microsoft evitaram dar respostas específicas.

"A falta de divulgação da lucratividade do Azure é notável por sua ausência", disse o gestor de portfólio da HighMark Capital Todd Lowenstein. A divulgação da Amazon "colocará pressão sobre a Microsoft para que revele mais e levante o véu".

A Amazon disse na quinta-feira que a operação Amazon Web Services - que vende capacidade de processamento, armazenamento e outros serviços em seus próprios servidores - gerou 1,57 bilhão de dólares em receita no trimestre e 265 milhões de dólares em lucro, indicando margem de lucro operacional de 17 por cento, acima do que presumiam muitos investidores.

A Microsoft disse apenas que a receita com o Azure - que oferece serviços similiares ao AWS mas que também é uma plataforma mais ampla - está crescendo.

A empresa disse que a receita total com nuvem comercial, que inclui versões online dos programas Office e Dynamics, mais que dobrou, e agora está numa taxa de 6,3 bilhões de dólares em receita ao ano.

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A Microsoft, a rival mais próxima nesse campo, também alardeou um negócio de nuvem que cresce rapidamente, mas não revelou números importantes e deixou investidores com mais perguntas do que respostas.

Analistas se concentraram no Azure, a plataforma da Microsoft de computação em nuvem, numa teleconferência na quinta-feira após os resultados, mas os executivos da Microsoft evitaram dar respostas específicas.

"A falta de divulgação da lucratividade do Azure é notável por sua ausência", disse o gestor de portfólio da HighMark Capital Todd Lowenstein. A divulgação da Amazon "colocará pressão sobre a Microsoft para que revele mais e levante o véu".

A Amazon disse na quinta-feira que a operação Amazon Web Services - que vende capacidade de processamento, armazenamento e outros serviços em seus próprios servidores - gerou 1,57 bilhão de dólares em receita no trimestre e 265 milhões de dólares em lucro, indicando margem de lucro operacional de 17 por cento, acima do que presumiam muitos investidores.

A Microsoft disse apenas que a receita com o Azure - que oferece serviços similiares ao AWS mas que também é uma plataforma mais ampla - está crescendo.

A empresa disse que a receita total com nuvem comercial, que inclui versões online dos programas Office e Dynamics, mais que dobrou, e agora está numa taxa de 6,3 bilhões de dólares em receita ao ano.

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