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Michelin cortará custos após lucro abaixo das estimativas

Companhia disse que o lucro líquido caiu 8,5 por cento no ano passado, a 1,03 bilhão de euros, ficando abaixo da previsão média de 1,29 bilhão de euros


	Michelin: companhia disse que o lucro líquido caiu 8,5 por cento no ano passado, a 1,03 bilhão de euros, ficando abaixo da previsão média de 1,29 bilhão de euros
 (Thierry Zoccolan/AFP)

Michelin: companhia disse que o lucro líquido caiu 8,5 por cento no ano passado, a 1,03 bilhão de euros, ficando abaixo da previsão média de 1,29 bilhão de euros (Thierry Zoccolan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2015 às 08h14.

Paris - A fabricante francesa de pneus Michelin buscará 200 milhões de euros (227 milhões de dólares) extras em economias de custos após uma competição em preços ter atingido o lucro além do esperado no ano passado.

A empresa já está no meio de uma investida para cortar custos conforme luta contra uma demanda enfraquecida e competição mais dura de rivais mais baratas no setor de pneus de caminhões da América do Norte e em outros mercados importantes.

A Michelin tem exposição maior que competidoras como Pirelli e Continental ao mercado de pneus de veículos populares, no qual a pressão sobre os preços é intensa, e também fica atrás das rivais em alguns mercados emergentes de rápido crescimento.

A companhia disse que o lucro líquido caiu 8,5 por cento no ano passado, a 1,03 bilhão de euros, ficando abaixo da previsão média de 1,29 bilhão de euros de analistas, de acordo com a SmartEstimate, com dados da Thomson Reuters sobre previsões de 17 analistas.

O volume de vendas subiu 0,7 por cento, menos do que o ganho de 1 a 2 por cento prometido em outubro, quando a empresa tinha cortado sua meta de 3 por cento e se comprometido a controlar investimentos.

A Michelin também disse que o benefício de redução de custos tinha sido ofuscado pela inflação de custos de produção, que cortou um montante adicional de 256 milhões de euros do lucro no ano passado.

"O plano de competitividade também será acelerado", disse o presidente-executivo, Jean-Dominique Senard, nesta terça-feira, prometendo 1,2 bilhão de euros em economias no período de 2012 a 2016, um aumento de 200 milhões de euros.

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