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Menos demanda na América Latina leva MAN a cortar projeção

Enfraquecimento da demanda por caminhões e a queda nos pedidos em grandes mercados na América do Sul afetaram negócios da empresa

MAN: vendas do grupo no segundo trimestre despencaram 12% para 3,6 bilhões de euros (Divulgação/ Latin America)
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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2014 às 14h43.

Berlim - A alemã MAN cortou sua projeção de vendas para o ano inteiro depois que o enfraquecimento da demanda por caminhões e a queda nos pedidos em grandes mercados na América do Sul afetaram seus negócios.

As vendas do grupo no segundo trimestre despencaram 12 por cento para 3,6 bilhões de euros (4,8 bilhões de dólares), enquanto a receita na divisão de caminhões na América Latina caiu 17 por cento por causa da desaceleração do crescimento no Brasil e o enfraquecimento do real, disse a MAN nesta quarta-feira.

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A companhia controlada pela Volkswagen, líder de mercado na maior economia da região para caminhões pesando 5 toneladas métricas ou mais, está se preparando para uma queda "substancial" no lucro na América Latina depois que os pedidos trimestrais despencaram 17 por cento.

A MAN, que também fabrica turbinas e motores movidos a diesel, disse agora esperar que as vendas do grupo caiam para significativamente abaixo dos 15,7 bilhões de euros registrados no ano passado. Três meses atrás, a MAN havia projetado que as vendas cairiam apenas levemente abaixo dos resultados de 2013.

"Estamos enfrentando desafios crescentes no Brasil, um mercado importante para a MAN", disse o presidente-executivo Georg Pachta-Reyhofen. "Mantemos um olhar atento nos eventos econômicos no Brasil, que são motivo para precupação". O Brasil, antes uma das mais dinâmicas economias emergentes, está chegando cada vez mais perto de uma recessão. A produção industrial provavelmente caiu pelo quarto mês seguido em junho, segundo uma pesquisa da Reuters com analistas, à medida que fabricantes enfrentam problemas incluindo taxas de juros mais altas e acúmulo de estoques.

A MAN, no entanto, reafirmou sua orientação para 2014 de ganhos significativos no lucro operacional do grupo e também nas margens, citando seu negócio de usinas elétricas, que vem melhorando, e cortes de custos.

O lucro operacional subiu para 154 milhões de euros, ante um prejuízo de 26 milhões de euros um ano antes, uma vez que uma forte demanda por turbinas e motores a diesel compensaram vendas fracas de caminhões.

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