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Matérias-primas pesam nos resultados do Thyssenkrupp

O Thyssenkrupp espera que o lucro ajustado antes de juros e impostos (Ebit) no atual trimestre caia novamente na comparação anual


	Sede do grupo industrial alemão Thyssenkrupp: os números do grupo vieram abaixo da estimativa média de 249 milhões de euros
 (REUTERS/Ina Fassbender)

Sede do grupo industrial alemão Thyssenkrupp: os números do grupo vieram abaixo da estimativa média de 249 milhões de euros (REUTERS/Ina Fassbender)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2016 às 07h57.

Frankfurt - O grupo industrial alemão Thyssenkrupp divulgou nesta sexta-feira uma queda de 26 por cento em seu lucro operacional do primeiro trimestre, pior que o esperado, e disse que para atingir as metas anuais precisará de melhora significativa nos mercados de matérias-primas.

A empresa especializada em siderurgia e fabricação de elevadores disse nesta sexta-feira que as pressões sobre preços e margens de lucro em seu negócio de materiais --distribuição de materiais e aço-- ofuscou um desempenho sólido em bens de capital, elevadores, componentes e construção de fábricas.

"O negócio de materiais continua a nos preocupar. Estamos ativamente tratando disso com nosso programa de eficiência", disse o presidente-executivo Heinrich Hiesinger, acrescentando que o programa deverá ter papel importante no cumprimento das metas de 2015 e 2016.

O Thyssenkrupp espera que o lucro ajustado antes de juros e impostos (Ebit) no atual trimestre caia novamente na comparação anual, de acordo com apresentação publicada em seu site, puxado para baixo mais uma vez por sua divisão de aço, que responde por um quinto das vendas do grupo.

A unidade de elevadores aumentou seu lucro ajustado operacional em bases anuais pelo 13º trimestre consecutivo, respondendo sozinha por 87 por cento do Ebit ajustado do grupo, de 234 milhões de euros, com um aumento de 25 por cento.

Os números do grupo vieram abaixo da estimativa média de 249 milhões de euros dada por analistas de pesquisa Reuters, assim como as vendas da empresa, que caíram 5 por cento, para 9,55 bilhões de euros.

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