Negócios

MasterCard vê crescimento de dois dígitos na China

O plano chinês de abrir seu mercado de transações domésticas para companhias estrangeiras como a Mastercard deve trazer mudanças importantes


	Logo da Mastercard na China: a MasterCard já processou "milhões" de transações para o Alibaba
 (Jason Lee/REUTERS)

Logo da Mastercard na China: a MasterCard já processou "milhões" de transações para o Alibaba (Jason Lee/REUTERS)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2015 às 09h54.

Manila - A operadora de pagamentos MasterCardcrescimento anual de dois dígitos nos volumes de transações com cartões de crédito na China, levantado pelo crescimento acelerado do comércio eletrônico na segunda maior economia mundial, disse o co-presidente da companhia para a Ásia e Pacífico, Ling Hai.

O plano chinês de abrir seu mercado de transações domésticas para companhias estrangeiras como a Mastercard deve trazer mudanças importantes, disse Hai.

O negócio atual da MasterCard na China está, majoritariamente, operando com transações entre fronteiras: quando viajantes internacionais vêm à China ou quando chineses com cartões da companhia viajam pelo mundo.

O mercado doméstico tem há muito tempo sido dominado pela UnionPay, que é apoiada pelo Estado.

"Isso vai mudar com a abertura da China. Nós vamos estar aptos a processar transações domésticas assim como um competidor nacional doméstico", disse Ling Hai, acrescentando que o cronograma para essa mudança continua incerto.

"Se você realmente ganhar acesso total, e conseguir fazer isso direito, a China muda o jogo", disse. "A China é o futuro em termos de mercado consumidor. Ela vai contribuir muito em termos de gastos e volume."

Evidenciando o potencial dos consumidores chineses, o valor total de bens comercializados pelo Alibaba durante seu festival de compras do Dia dos Solteiros chegou a 91,2 bilhões de iuanes (14,32 bilhões de dólares).

A MasterCard já processou "milhões" de transações para o Alibaba e para o serviço chinês de pagamentos online Tenpay entre fronteiras, disse Ling Hai.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoe-commerce

Mais de Negócios

ApexBrasil e EXAME lançam o prêmio Melhores dos Negócios Internacionais 2024. Inscreva-se

Como a chef carioca Alessandra Montagne despontou na terra de Alain Ducasse

'Fabricado em Cantão': marcas chinesas garantem espaço nos Jogos Olímpicos de Paris

Uber expande frota com 100 mil carros elétricos da BYD na América Latina e Europa

Mais na Exame