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Marfrig quer R$ 2 bilhões de novo sócio

Este é o valor que fundos de investimentos poderão pagar por 40% da recém-criada Seara Foods

Marcos Molina, presidente do Marfrig: a venda de 40% da Seara pode render R$ 2 bilhões (Fabiano Accorsi/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de fevereiro de 2012 às 16h54.

São Paulo - O empresário Marcos Molina está em busca de um sócio para o frigorífico Marfrig . Dando sequência à reestruturação anunciada pela companhia no início da semana, Molina planeja vender uma fatia da recém-criada Seara Foods, a divisão de alimentos processados que além da marca Seara, reúne as operações da Keystone, Moy Park e os ativos comprados da Brasil Foods .

Segundo mostra documento obtido com exclusividade por EXAME, o Itaú BBA estruturou uma proposta para vender a fundos de investimento cerca de 40% da Seara Foods por 2 bilhões de reais.

O aporte de dinheiro por um sócio tem o objetivo de reduzir o endividamento da Marfrig. Desde o IPO da companhia, em 2007, sua dívida líquida dobrou, em média, a cada ano. Em setembro de 2011, dado mais recente divulgado pela companhia, o endividamento líquido chegou a 7,8 bilhões de reais.

Procurado por EXAME, Molina nega que esteja vendendo a participação. “A reestruturação dos nossos negócios e a recente venda de ativos vão nos deixar numa posição confortável. Não precisamos vender mais nada”, afirma o empresário. As sinergias estimadas com a reestruturação e a venda das unidades de logística feitas no último ano reduziriam a dívida em cerca de 10%. Com o aporte do novo sócio, se Molina conseguir obtê-lo nos termos em que está negociando, o alívio seria de 25%.

Leia na revista EXAME que chega às bancas nesta quinta-feira (01/03) mais informações sobre a negociação.

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Segundo mostra documento obtido com exclusividade por EXAME, o Itaú BBA estruturou uma proposta para vender a fundos de investimento cerca de 40% da Seara Foods por 2 bilhões de reais.

O aporte de dinheiro por um sócio tem o objetivo de reduzir o endividamento da Marfrig. Desde o IPO da companhia, em 2007, sua dívida líquida dobrou, em média, a cada ano. Em setembro de 2011, dado mais recente divulgado pela companhia, o endividamento líquido chegou a 7,8 bilhões de reais.

Procurado por EXAME, Molina nega que esteja vendendo a participação. “A reestruturação dos nossos negócios e a recente venda de ativos vão nos deixar numa posição confortável. Não precisamos vender mais nada”, afirma o empresário. As sinergias estimadas com a reestruturação e a venda das unidades de logística feitas no último ano reduziriam a dívida em cerca de 10%. Com o aporte do novo sócio, se Molina conseguir obtê-lo nos termos em que está negociando, o alívio seria de 25%.

Leia na revista EXAME que chega às bancas nesta quinta-feira (01/03) mais informações sobre a negociação.

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