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Marfrig fecha 1º trimestre com prejuízo de R$ 81 milhões

A empresa de alimentos reverteu o resultado positivo de um ano antes de R$ 34,5 milhões


	Marfrig: a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou 491 milhões de reais
 (Divulgação/Marfrig)

Marfrig: a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou 491 milhões de reais (Divulgação/Marfrig)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2013 às 08h52.

São Paulo - A empresa de alimentos Marfrig reverteu o lucro líquido de R$ 34,5 milhões do primeiro trimestre do ano passado e apresentou prejuízo líquido de R$ 81,2 milhões entre janeiro e março de 2013.

A companhia explica que nos três primeiros meses de 2012, o resultado líquido foi beneficiado pelo efeito positivo da variação cambial, de R$ 96,4 milhões, contra R$ 41,1 milhões neste ano.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia somou R$ 491,1 milhões, alta de 19,6% em relação ao mesmo período de 2013. A margem Ebitda passou de 8,2% para 7,6%.

Em relatório, a companhia explica que a redução da margem Ebitda foi impactada pela redução nas margens das operações da Marfrig Beef, sendo em sua maior parte explicado pela pressão ocorrida nos preços de vendas no mercado interno no Brasil (efeito esse antecipadamente informado ao mercado na divulgação do último trimestre de 2012).

A sazonalidade do período onde o primeiro trimestre é caracterizado por um menor consumo e as despesas que, mesmo tendo sua participação reduzida em comparação ao primeiro trimestre do ano passado, ainda encontram-se em patamares elevados", diz a empresa.

Por outro lado, segundo a companhia, a melhora do nível de entrega, mensurado pelo indicador "Fill Rate", contribuiu positivamente, retornando aos patamares históricos de 75% ao final do trimestre.

A receita operacional líquida da Marfrig totalizou R$ 6,42 bilhões no primeiro trimestre, crescimento de 28,3% frente igual intervalo de 2012. De acordo com a empresa, a cifra se deve ao aumento de 4,3% no volume e de 23,0% nos preços médios no período.

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