Funcionários da Marcopolo em Caxias do Sul (RS): a companhia ainda pretende dar até seis dias de folga por mês para os trabalhadores nos meses de março, abril e maio (Germano Lüders/EXAME)
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 12h47.
São Paulo - A fabricante de carrocerias de ônibus Marcopolo tem observado pedidos em carteira abaixo do normal neste início de ano, com a conjuntura econômica política e as condições de financiamento menos favoráveis impactando a demanda, disse o presidente-executivo da companhia, José Rubens de la Rosa, nesta quarta-feira.
Em virtude disso, a Marcopolo deu férias coletivas de duas semanas nas fábricas em Caxias do Sul (RS), que terminam nesta quarta-feira. A companhia ainda pretende dar até seis dias de folga por mês para os trabalhadores nos meses de março, abril e maio em Caxias do Sul, criando um estoque de horas a serem utilizados até outubro de 2016, a fim de dar tempo para o mercado reagir, disse De la Rosa.
"É uma providência bastante adequada no sentido de preservar a capacidade de produzir", afirmou o executivo em teleconferência com analistas para comentar o resultado do quarto trimestre do ano passado.