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Makro ultrapassa Máquina de Vendas em ranking do varejo

Levantamento feito pelo Ibevar apresenta a rede de atacarejo como a 5ª maior empresa do setor no país

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Makro: rede possui 76 lojas e faturou  6 bilhões de reais (Antonio Milena)

Makro: rede possui 76 lojas e faturou 6 bilhões de reais (Antonio Milena)

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Beatriz Olivon

Publicado em 4 de janeiro de 2012, 11h26.

São Paulo – Pão de Açúcar, Carrefour, Walmart e Lojas Americanas seguem dominando o varejo brasileiro, mas, nessa edição do ranking do varejo, elaborado pelo Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo), o Makro ultrapassou a antiga 5ª colocada, a Máquina de Vendas, e agora faz companhia para as gigantes.

O Makro era a 6ª maior empresa do setor no Brasil. Com um faturamento de 6 bilhões de reais, o grupo – que possui 76 lojas no país – ultrapassou a Máquina de Vendas, que faturou cerca de 5 bilhões de reais e também foi ultrapassada pelo Magazine Luiza. A Máquina de vendas possui 750 lojas, quase dez vezes mais que o Makro. “O Makro se reposicionaou no mercado, passou uns anos dificeis e vem encontrando uma nova vertente”, disse Cláudio Felisoni, presidente do Ibevar.

O Makro, diferentemente das cinco primeiras empresas do ranking, está inserido no modelo de atacarejo, que teve muito sucesso nos últimos dois anos, segundo Felisoni. Um dos fatores que beneficia esse modelo é o crescimento da classe C, segundo o presidente. Ao avaliar a produtividade, há outras redes de atacarejo bem posicionadas, o Roldão, por exemplo, ocupa a 10ª posição em produtividade por loja, com um faturamento médio de cerca de 70 milhões de reais por unidade. O próprio Makro ocupa a 5ª posição, com faturamento de cerca de 79 milhões de reais por unidade. Entre as quatro maiores, o primeiro colocado é o grupo Carrefour, na 15ª posição, com um faturamento de cerca de 54,3 milhões de reais por loja.

Líderes perdem participação

Entre 2009 e 2010 – o estudo usa o faturamento de 2010 das empresas – houve um crescimento do varejo da ordem de 10% a 12%, segundo Felisoni. O crescimento das 80 maiores empresas nesse período foi de 20%, sendo que as cinco maiores cresceram aproximadamente a média do varejo, um pouco menos, segundo o presidente.

“Isso significa que houve uma expansão da consolidação no meio dessa lista”, disse Felisoni. O quadro também foi afetado pela malsucedida tentativa de aquisição de uma participação no Carrefour pelo Pão de Açúcar, segundo Felisoni. O estudo indica que, dentre as 100 empresas observadas, as cinco maiores representam 45% do total. Se forem tomadas as dez maiores o percentual se eleva para 55%. 

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