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Mais bilionários

Já são 63 os grupos com faturamento acima de 1 bilhão de dólares pro ano

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

Neste ano aumentou o número de grupos que superam 1 bilhão de dólares de receita anual. Na edição passada, havia 54 grupos bilionários -- agora, eles são 63. Parte da explicação para esse aumento da musculatura dos grandalhões é o processo de concentração que continua ocorrendo em diversos setores, como o financeiro, no qual o exemplo mais notável é o do Santander.

Pelo quarto ano consecutivo, a lista dos 100 maiores grupos privados do país é encabeçada pelo mesmo trio, sem alteração na posição que cada um ocupa: Bradesco, Itaúsa e Telefônica. O Bradesco, com mais de 15 bilhões de dólares de receitas consolidadas, ampliou sua distância sobre o vice-líder, o Itaúsa, com receitas próximas de 11 bilhões. O espanhol Telefônica, além de manter a terceira colocação, com seus 7,8 bilhões de dólares de receitas, sustentou os postos de maior grupo de capital estrangeiro, de maior conglomerado não financeiro em operação no país e ainda a liderança em patrimônio (8 bilhões de dólares).

A seguir, no pelotão dos 10 maiores, somente a Vale do Rio Doce, a décima colocada, está no mesmo lugar que na edição anterior. A grande novidade surge no quinto lugar: o Santander, que saltou 30 posições no ranking. A explicação está na incorporação do Banespa pelo grupo espanhol.

Na coluna dos lucros, o ranking tem outro líder: a Vale do Rio Doce. A mineradora registrou quase 1,3 bilhão de dólares de resultado positivo, para um faturamento próximo de 5 bilhões em 2001. O segundo melhor lucro foi do Bradesco (935 milhões), vindo a seguir o Votorantim (877 milhões). A Telefônica, embora operando num setor marcado por dificuldades em 2001, o de telecomunicações, contabilizou um lucro superior a 600 milhões de dólares. O segundo maior grupo do setor, a Embratel, não teve a mesma sorte: amargou perda próxima de 239 milhões. Também na área de telecomunicações, a Portugal Telecom, após absorver a operadora Global Telecom, registrou prejuízo ainda maior, de quase 480 milhões. Mas o pior resultado visível na lista dos 100 maiores grupos do país em 2001 é o das Organizações Globo: 676 milhões de dólares.

A relação dos 100 maiores grupos publicada nesta edição de MELHORES E MAIORES não foi elaborada com os mesmos critérios de ciência contábil que regem a lista das 500 maiores empresas. Este trabalho é resultado de uma apuração jornalística com base em balanços consolidados e estimativas

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