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Maioria dos auditores internos diz ter independência

Apesar dos recentes escândalos de fraudes contábeis, pesquisa revela que os auditores confiam em seus métodos e afirmam contar com grande independência

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Diretores e gerentes de auditorias internas estão confiantes em seu trabalho e afirmam que contam com grande independência para fiscalizar as atividades das empresas em que atuam. A conclusão é de uma pesquisa da Deloitte, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo. Após entrevistar 250 profissionais do setor, o estudo revelou que 77% deles confiam nos seus métodos de detecção e prevenção de fraudes. Dessa parcela, 16,60% manifestaram elevada confiança nas estratégias.

As empresas também permitem um elevado grau de independência para a auditoria interna, segundo 44% dos entrevistados. Outros 42% afirmaram que a liberdade existe, mas há pontos que precisam ser melhorados. Apenas 2,78% das respostas apontaram fortes conflitos entre os auditores e o restante da organização.

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Desde o escândalo da Enron, há dois anos, e as fraudes contábeis da Parmalat, as atividades de auditoria tiveram sua credibilidade abalada. Mas, aos poucos, as empresas dão sinais de que estão retomando o investimento nessas funções. Um indício é o aumento dos orçamentos das diretorias de auditoria interna. Conforme a pesquisa da Deloitte, 64% dos entrevistados declararam que seus orçamentos subiram no último ano. Outros 25% responderam que não houve alterações nos recursos, e apenas 11% disseram que as verbas estão menores.

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