Maior companhia aérea do mundo pode parar
Pilotos da United Continental ameaçam cruzar os braços se reivindicação de um novo contrato de trabalho não for aprovada pela companhia aérea
Daniela Barbosa
Publicado em 18 de julho de 2012 às 08h26.
São Paulo – Desde a fusão da United Airlines e da Continental, em 2010, pilotos das duas companhias aéreas lutam para ter um único contrato de trabalho, com direitos e deveres iguais. Mas, até hoje, não houve acordo entre eles e a United Continental, holding que detém o controle das duas empresas aéreas.
Insatisfeitos com a situação, mais de 90% dos pilotos das duas empresas podem cruzar os braços nos próximos dias, caso a reivindicação não seja acatada. Segundo a Air Line Pilots Association (Alpa), órgão que representa a categoria, a United Continental tem o prazo de 30 dias para atender aos pedidos de seus funcionários, ou apresentar outras propostas.
"A força desta votação indica claramente o nível de frustração que os pilotos têm com o desinteresse da companhia em chegar a uma conclusão das negociações. Eles estão cansados da falta de progresso. A greve nunca é o caminho preferido para chegar a um acordo, mas pode ser necessária”, afirmou Jay Pierce, presidente da Alpa, em comunicado.
Recentemente, o órgão pediu para a National Mediation Board (NMB), associação que faz a ponte entre a Alpa e a companhia aérea, que reforçasse o pedido de unificação dos contratos, mas não houve, até o momento, nenhuma reposta positiva com relação às exigências dos pilotos da United Continental.
Caso os pilotos das companhias aéreas decidam pela greve, mais de 5.500 voos diários podem ser prejudicados. A United Continental voa para cerca de 350 destinos e tem frota de 700 aeronaves.
São Paulo – Desde a fusão da United Airlines e da Continental, em 2010, pilotos das duas companhias aéreas lutam para ter um único contrato de trabalho, com direitos e deveres iguais. Mas, até hoje, não houve acordo entre eles e a United Continental, holding que detém o controle das duas empresas aéreas.
Insatisfeitos com a situação, mais de 90% dos pilotos das duas empresas podem cruzar os braços nos próximos dias, caso a reivindicação não seja acatada. Segundo a Air Line Pilots Association (Alpa), órgão que representa a categoria, a United Continental tem o prazo de 30 dias para atender aos pedidos de seus funcionários, ou apresentar outras propostas.
"A força desta votação indica claramente o nível de frustração que os pilotos têm com o desinteresse da companhia em chegar a uma conclusão das negociações. Eles estão cansados da falta de progresso. A greve nunca é o caminho preferido para chegar a um acordo, mas pode ser necessária”, afirmou Jay Pierce, presidente da Alpa, em comunicado.
Recentemente, o órgão pediu para a National Mediation Board (NMB), associação que faz a ponte entre a Alpa e a companhia aérea, que reforçasse o pedido de unificação dos contratos, mas não houve, até o momento, nenhuma reposta positiva com relação às exigências dos pilotos da United Continental.
Caso os pilotos das companhias aéreas decidam pela greve, mais de 5.500 voos diários podem ser prejudicados. A United Continental voa para cerca de 350 destinos e tem frota de 700 aeronaves.