Magazine Luiza fatura R$ 700 milhões em São Paulo
Em apenas dois anos, Grande São Paulo atinge o patamar de vendas que a rede demorou 46 anos para conseguir nas outras praças
Tatiana Vaz
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.
São Paulo - O maior centro de consumo do Brasil, a cidade de São Paulo, está rendendo vendas anuais de 700 milhões de reais para o Magazine Luiza. Com 44 lojas, a capital paulista alcançou 1,6 milhão de clientes. "Em dois anos, atingimos aqui uma receita que a rede, como um todo, demorou 46 anos para conseguir", afirmou a presidente da rede, Luiza Helena Trajano.
Isso significa 11,6% do faturamento total previsto pela empresa para este ano - 6 bilhões de reais. A atuação do Magazine Luiza na cidade sempre foi motivo de curiosidade pelas poucas informações disponíveis. Ao entrar na capital paulista, em setembro de 2008, a varejista fez uma grande campanha de marketing e anunciou a abertura de dezenas de lojas. Em poucas ocasiões, a presidente da rede, Luiza Helena Trajano, chegou a admitir que a operação havia encontrado problemas, como o de logística.
Agora, Luiza exibe os números paulistanos como uma prova de como a rede consegue crescer organicamente. E isso anima a rede a aumentar os investimentos na cidade. Luiza afirmou hoje (19/7) que pretende chegar a 100 lojas na capital paulista até 2012. Até dezembro deste ano, outros seis pontos comerciais devem ser abertos - chegando a um total de 50.
Megaloja
Entre os planos da empresária para São Paulo está o da abertura de uma megaloja, em outubro deste ano, na Marginal Tietê, zona norte da cidade. "Escolhemos uma região que é a nossa "cara" e garantimos que ela terá um conceito ainda inédito no país", afirmou.
A megaloja terá 9.000 metros quadrados, 6.000 deles para abrigar a sede da rede na capital, com toda a parte estratégica e a empresa pontocom - a área de telemarketing e backoffice ficará em Franca, cidade onde nasceu a rede. O local abrigará mais de 450 funcionários.
Nos outros 3.000 metros, estará a maior loja da rede no país, com espaço interativo entre os clientes e os produtos expostos, além de área de lazer, cabeleireiro e internet. "Nossa intenção é recriar ali um espaço parecido com o encontrado em cidades do interior, com boa iluminação e quadras arborizadas", disse a empresária.