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Luiza Trajano: vacina tem que ser para todos, e não só para funcionário

Empresária participou do programa Altas Horas, apresentado por Serginho Groisman, na noite deste sábado (10)

Luiza Helena Trajano, presidente do conselho administrativo do Magazine Luiza. (Lailson Santos/Divulgação)

Luiza Helena Trajano, presidente do conselho administrativo do Magazine Luiza. (Lailson Santos/Divulgação)

Mariana Martucci

Mariana Martucci

Publicado em 11 de abril de 2021 às 16h52.

Última atualização em 11 de abril de 2021 às 16h56.

A empresária Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho da rede varejista Magazine Luiza e do Grupo Mulheres do Brasil, participou do programa Altas Horas, apresentado por Serginho Groisman, na noite deste sábado (10). 

Serginho comentou sobre a campanha "Unidos pela vacina", que prevê acelerar a imunização em massa da população e auxiliar o poder público na aquisição, distribuição e aplicação dos imunizantes em todo o país. A iniciativa, criada em setembro pelo Grupo Mulheres do Brasil, defende que o aumento de insumos e melhora da logística do Sistema Único de Saúde (SUS) são essenciais para que o Brasil consiga superar a pandemia. 

Com o país sentindo cada vez mais a pressão causada pela falta de imunizantes, a Câmara deicidiu aprovar nesta semana o projeto de lei que permite a compra de vacinas contra a covid-19 por empresas sem a obrigatoriedade de doação total das doses ao SUS, permitindo que empresas possam comprar vacinas para imunizar seus funcionários.

Para Luiza, o grupo entende que não é o momento de comercializar vacinas, por se tratar de algo para todos. Em evento para o Grupo de Líderes Empresariais (LIDE), organização que reúne executivos de diferentes setores, a empresária afirmou que o foco do movimento é ajudar a acelerar o Programa Nacional de Imunização (PNI). "Não vamos comprar vacinas porque não tem vacina para vender. A dificuldade não é o dinheiro, mas a falta de vacina" 

O movimento, que já conta com 1.500 voluntários, planeja várias frentes, como facilitar a aquisição e produção de insumos, como seringas e agulhas, e ajudar na fabricação dos imunizantes, com o auxílio na logística e solução de problemas da Fiocruz e do Instituto Butantan.

A empresária também reforçou a importância do SUS, que, segundo Luiza, é o melhor sistema de saúde do mundo. “Eu já defendo o SUS há quatro anos. Ele é preparado para um país com desigualidade social igual o que vivemos. Ele possui um problema de governança, que já acontece há muito tempo. Mas é perfeito em sua constituição", afirma. Para Luiza, o órgão tem que deixar de ser político para ser um "órgão do governo". "Saúde é saúde. Tem que ter continuidade", conclui, 

Serginho questionou a empresária sobre o cortejamento político que recebe. "Eu acredito que a mudança de um país acontece por meio da sociedade civil organizada. E por isso criamos o grupo. O único partido que tenho é o Brasil e nunca me filiei a partido algum", respondeu a empresária. "Quando eu sou a favor do Bolsa Família eu sou de esquerda. Quando sou a favor de privatizar algo, sou de direita. Isso faz parte de quem se expõe."

Após a entrevista, o ex-BBB Kleber Bambam, que também estava presente no programa, chamou a empresária de “agressiva”, após Serginho dizer que Luiza era uma “mulher forte”. “Ela é agressiva, né? Parabéns”, afirmou Bambam. 

O comentário do ex-BBB foi visto por alguns internautas como uma fala machista, o que reproduziria o esteriótipo de mulher que possui uma opinião forte ser vista como agressiva. 

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