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Lucro normalizado da Comgás tem alta de 66,5% no 2º trimestre

A distribuidora de gás natural com atuação em parte do estado de São Paulo registrou lucro líquido normalizado de R$ 204 milhões no período

Comgás: o lucro líquido foi de R$ 146,3 milhões (Divulgação/Divulgação)

Comgás: o lucro líquido foi de R$ 146,3 milhões (Divulgação/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de agosto de 2017 às 20h17.

São Paulo - A Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), distribuidora de gás natural com atuação em parte do Estado de São Paulo, incluindo a região metropolitana, registrou um lucro líquido normalizado pela conta corrente regulatória de R$ 204 milhões no segundo trimestre deste ano, montante 66,5% maior que o reportado no mesmo intervalo de 2016.

O indicador normalizado, na visão da administração, melhor reflete o desempenho da companhia.

Pelo critério IFRS, o lucro líquido foi de R$ 146,3 milhões, representando uma queda de 66,5% sobre igual período do ano passado.

O Ebitda normalizado pela conta corrente regulatória somou R$ 459,8 milhões entre abril e junho, alta de 37,5% na comparação anual.

A companhia destacou que o número foi negativamente impactado por um ajuste não caixa na conta corrente regulatória no valor de R$ 60 milhões.

"Excluindo esse efeito, o Ebitda normalizado teve um incremento de 16,6%, refletindo o maior volume de vendas, melhor mix e positivamente afetado pela correção das nossas margens pela inflação em maio de 2016 e 2017 (9,81% e 2,55%, respectivamente)", explicou a companhia. A margem Ebitda normalizado avançou 11,4 pontos porcentuais, para 33,8%.

O Ebitda IFRS somou R$ 366,3 milhões no segundo trimestre, o que corresponde a uma queda de 42,9%, influenciado pela mecânica da devolução da conta corrente regulatória. A Margem Ebitda, por esse critério, recuou 16 p.p., para 26,9%.

As despesas financeiras líquidas atingiram o montante de R$ 41,2 milhões no segundo trimestre deste ano, o que corresponde a um redução de 10,3% em relação ao mesmo período de 2016.

"Essa variação é explicada principalmente pela menor dívida líquida, queda da taxa de juros e reversão de contingência civil no segundo trimestre de 2017, parcialmente compensada pelo reconhecimento de juros sobre créditos tributários no segundo trimestre de 2016", explicou a companhia.

A receita líquida atingiu R$ 1,359 bilhão, retração de 9%, refletindo a redução das tarifas, definidas pelas portarias da agencia reguladora, a Arsesp.

"Vale mencionar que estes movimentos ocorreram em virtude da dinâmica do custo do gás e do saldo da conta corrente regulatória, sem impactar as margens normalizadas da companhia", destacou a companhia.

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