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Lucro líquido da mineradora Vale soma R$ 306 mi no 2º tri

Lucro foi cerca de 5 vezes maior que o registrado no mesmo período de 2017, mas é uma queda comparado com primeiro trimestre, quando somou 5,1 bi de reais

Vale: segundo a empresa, o real se depreciou 16 por cento em relação ao dólar, gerando um efeito contábil negativo não-caixa que reduziu o lucro líquido (Germano Lüders/Exame)

Vale: segundo a empresa, o real se depreciou 16 por cento em relação ao dólar, gerando um efeito contábil negativo não-caixa que reduziu o lucro líquido (Germano Lüders/Exame)

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Reuters

Publicado em 25 de julho de 2018 às 18h52.

Última atualização em 25 de julho de 2018 às 19h35.

Rio de Janeiro - A mineradora Vale registrou lucro líquido de 306 milhões de reais no segundo trimestre, cerca de cinco vezes maior que o registrado no mesmo período de 2017 (60 milhões de reais), mas uma queda acentuada na comparação com o registrado no primeiro trimestre, quando somou 5,1 bilhões de reais.

Maior produtora e exportadora global de minério de ferro, a Vale informou ainda nesta quarta-feira que o resultado foi fortemente impactado por eventos não-caixa, como câmbio.

No segundo trimestre, segundo a empresa, o real se depreciou 16 por cento em relação ao dólar, gerando um efeito contábil negativo não-caixa que reduziu o lucro líquido da Vale em 7,3 bilhões de reais.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado entre abril e junho foi de 14,187 bilhões de reais, alta de 60,6 por cento ante o mesmo período de 2017 e crescimento de 10 por cento em relação ao primeiro trimestre.

A receita operacional líquida da Vale no segundo trimestre foi de 31,23 bilhões de reais, alta de 33,7 por cento ante o mesmo período do ano passado e avanço de 11,8 por cento nos três primeiros meses do ano.

A Vale continuou reduzindo sua dívida líquida, tendo alcançado 11,519 bilhões de dólares em 30 de junho de 2018, o que significou a redução de 3,382 bilhões de dólares com relação a 31 de março de 2018.

"Estamos próximos de atingir a nossa meta de dívida líquida e já podemos perceber os benefícios de um menor endividamento em nossa avaliação de crédito, com a recente elevação de nossa classificação de risco pela Moody's, e também sobre nossas despesas com nossos juros brutos", disse em nota o diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores, Luciano Siani.

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